segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

hornurias@.com: Eu desejo

hornurias@.com: Eu desejo: FELIZ NATAL Natal Feliz! Harmonias Ressoam no céu aberto, A paz é luz que vem perto. Estrela oculta a brilhar! Comoventes ...

Eu desejo



FELIZ NATAL
Natal Feliz! Harmonias
Ressoam no céu aberto,
A paz é luz que vem perto.
Estrela oculta a brilhar!
Comoventes melodias,
Anseios renovadores,
Alegrias, esplendores
No mundo familiar.

Cada expressão do caminho
Revela ternura imensa,
Retorna o clarão da crença,
Sublime, confortador
É a pastoral do carinho,
Por mil vozes inocentes
Mensagens, flores, presentes,
Transitam plenos de amor.


Explodem brindes á mesa
No louvor que tumultua,
Vertem cânticos da rua,
 Sempre música a surgir...
Em cada prece a beleza
 Fulge nas almas do povo
Que espera o sol do porvir.
Há convite, onde apareças,
Ao prazer que vibra em casa,
Todo júbilo extravasa
Em profunda exaltação.
Entretanto, não te esqueças
De que o NATAL doce e brando
É sempre JESUS chamando
Ás portas do coração.

Irene S. Pinto
 Mensagem psicografada; Médium Francisco C. Xavier
Livro; “Os Dois Maiores Amores”
Edição; GEEM.
Repassando...

sábado, 21 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

Acendamos a luz da vida




“Ressuscitai os mortos”
Disse-nos o Senhor mas se é verdade que não podemos ordenar a um cadáver se levante, é justo tentamos o reavivamento daqueles que nos acompanham, muitas vezes, mortificados pela dor ou necrosados pela indiferença...
Não nos esqueçamos...
Os verdadeiros mortos estão sepultados na carne terrestre...
Alguns permanecem no inferno do remorso ou do sofrimento criados por eles mesmos, acreditando-se relegados a supremo abandono; outros jazem na aflição a que se arrojaram, desprevenidos, em dolorosas súplicas de auxílio; e ainda outros repousam inadvertidamente, em supostos Céus de adoração religiosa, que, em muitos casos, são simples faixas de ociosidade mental...
Aguçai a visão e observemos a infortunada caravanas de fantasmas que seguem, vacilantes e enganados, dentro da vida...
Há quem morreu sufocado em orgulho vão, no mausoléu da vaidade infeliz...
Há quem permaneça cadaverizado em sepulcro de ouro, incapaz de um simples olhar a plena luz...
Há mortos que vos partilham o pão cotidiano, no túmulo das terríveis ilusões que lhes anulam a existência e há corações paralíticos no catre da crueldade e da incompreensão que nos armam ciladas de angústia a cada passo, para os quais se faz imprescindível a assistência de devoção fraternal infatigável...
Se Cristo penetrou o templo de vossa alma, auxiliemo-los na necessária ressurreição...
 Acendamos a luz da vida...
Trabalhamos no bem, enriquecendo as horas da peregrinação terrena com os melhores testemunhos de nossa boa vontade para com os semelhantes em nome do Mestre da Redenção, para quem o espírito já se inclina, á maneira da planta à procura do Sol, de vez que somente irradiando a luz do Amor infinito conseguiremos aniquilar e vencer, na Terra, as densas trevas da Morte...
Livro: Servidores no Além: Emmanuel: Chico Xavier: Espíritos diversos
Repassando...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

hornurias@.com: Reencarnação ou as Vidas Sucessivas

hornurias@.com: Reencarnação ou as Vidas Sucessivas: Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophi...

Reencarnação ou as Vidas Sucessivas




Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional
"La Philosophie de la Science”, setembro de 1912
I
A doutrina da reencarnação ou das vidas sucessivas é a única que aclara com uma luz viva o problema do destino humano. Sem ela a vida se nos apresenta como um tecido de contradições, de incertezas, de travas. Só ela explica a variedade infinita dos caracteres, das aptidões, das condições.
Assim como a glande encerra, no estado de gérmen, o carvalho soberbo em seu majestoso desenvolvimento; assim como a semente minúscula representa a flor na expansão da sua beleza e de seus perfumes, assim a alma humana, por muito inferior que seja, possui, em estado latente, os elementos de sua grandeza, de seu poder, de sua felicidade futura, todas as forças do pensamento, todos os recursos do gênio. Cumpre-lhe desenvolvê-los na série das vidas inumeráveis, nas suas encarnações tempo em fora, através dos mundos, pelo trabalho, pelo estudo, pela alegria, pela dor.
A própria alma constrói seu destino. A cada renascimento traz, dos seus trabalhos anteriores, o fruto, que se revela pelas aptidões, pelas faculdades de assimilação, pelas tendências, pelos gostos. Traz também o capital moral que suas vidas passadas acumularam. Conforme seus méritos ou deméritos, conforme o bem ou o mal praticado, a nova vida lhe será feliz ou desgraçada, dominada pela fortuna ou pelo revés. Tudo o que fazemos recai sobre nós pelo tempo adiante em felicidade ou em dores. O purgatório e o inferno se encontram nas amarguradas existências terrenas, por meio das quais resgatamos um passado de culpas, purificamos nossas consciências, aliviamos nossas almas e nos preparamos para novas ascensões.
Só a dor, efetivamente, pode consumir e destruir os germes impuros, os fluidos grosseiros que tornam pesado o ser psíquico e lhe retardam a elevação.
Considerada deste ponto de vista, a doutrina das reencarnações restabelece a justiça e a harmonia no mundo moral. Sendo, como é, o mundo físico regido por leis ordenadoras, pode dar-se que no mundo psíquico só haja desordem e confusão, conforme ressalta da crença numa vida única para cada um de nós? A filosofia das vidas sucessivas vem restabelecer o equilíbrio e mostrar-nos que a mesma ordem admirável se verifica nas duas faces do universo e da vida, que se reúnem e fundem numa unidade perfeita.
Fácil é reconhecer-se que, tanto sob o ponto de vista moral como sob o aspecto social, imensos são os resultados dessa doutrina. Graças a ela, o homem adquire uma noção mais exata do seu valor, das forças adormecidas dentro de si, uma ideia mais elevada de suas responsabilidades e do seu dever. A lei segundo a qual a consequência dos atos recai sobre aquele que os pratica é a mais sólida sanção que se possa oferecer à moral e a sua demonstração está no espetáculo dos males e das provações que assaltam a Humanidade. A liberdade e a responsabilidade do ser, muito restritas no início da sua carreira, aumentam e crescem à medida que ele sobe na escala da evolução, até que, chegado ás supremas alturas, lhe é dado colaborar e participar cada vez mais da obra e da vida divinas.
Ao mesmo tempo, o homem se sente intimamente ligado aos seus semelhantes, peregrinos, com ele, da grande viagem eterna e aos quais irá encontrando nos diferentes planos do caminho. Sabendo que lhe é preciso passar por todas as condições para perfazer a educação da alma, sabendo também que o devotamento, o espírito de sacrifício, de abnegação e de solidariedade são os meios mais eficazes para progredir, ele se sentirá com melhores disposições para aceitar as disciplinas sociais e para trabalhar pela coletividade. Por esse modo, a maior parte dos abusos, dos excessos, dos crimes que afligem a sociedade atual, se atenuarão e dissiparão pouco a pouco. A educação se transformará com o ideal e o objetivo essencial da vida, e o homem aprenderá a adaptar melhor suas forças interiores aos verdadeiros fins a que é chamado a atingir.
Fios misteriosos ligam todos os seres e todas as coisas. O amor e o ódio são forças atrativas. Todos os que se hão amado, todos os que se hão odiado se reencontrarão cedo ou tarde, a fim de que a afeição que une os primeiros aumente ainda e se apure e que a aversão que separa os outros seja vencida por melhores relações e mútuos serviços. Finalmente, liberto de suas paixões materiais, todos se acharão reunidos na existência superior e bem-aventurada. Assim, a doutrina das vidas sucessivas constitui um estimulante poderoso para o bem, uma consolação e um reconforto na desgraça.
II
O valor científico desta doutrina não é menos considerável do que o seu valor moral e social. Com efeito, incitando-nos a procurar as provas experimentais que lhe servem de apoio, ela nos coloca em presença dos aspectos mais profundos e mais ignorados da natureza humana.
Pelo que me concerne pessoalmente, já pude colher algumas provas de minhas vidas anteriores. Consistem essas provas diferentes, por meio de médiuns que se não conheciam e que jamais tiveram relação entre si. Tais revelações são concordes e idênticas. Além disso, logrei verificar lhes a exatidão pela introspecção, isto é, por um estudo analítico e atento do meu caráter e da minha natureza psíquica.
Este exame me fez descobrir, muito acentuados em mim, os dois principais tipos de homem que realizei no curso das idades e que dominam todo o meu passado: o monge estudioso e o guerreiro. Ser-me-ia possível ajuntar numerosas impressões e sensações que me permitiram reconhecer, nesta vida, seres já encontrados anteriormente.
Creio que muitos homens, observando-se com atenção, conseguiriam constituir seu passado pré-natalício, senão nas minúcias, pelo menos nas grandes linhas.
Mas é sobretudo pela hipnose, pelo transe, pelo desprendimento da alma que o passado pode ressurgir e reviver. Fiz com muitos pacientes experiências nesse sentido. Adormecidos, quer por mim, quer por Entidades invisíveis, eles reproduziam cenas de suas existências precedentes, cenas pungentes ou trágicas, que nenhum teria podido ou sabido inventar, por muitas razões. Algumas particularidades dessas vidas se puderam examinar e foram reconhecidas como verdadeiras. Infelizmente, a natureza toda íntima dos fatos não me consente entregá-los à publicidade.
O coronel de Rochas fez, seguindo a mesma ordem de estudos, experiências que relatei e resumi em meu livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. XIV. Acrescentei-lhes outros testemunhos provindos dos príncipes Galitzin e Wiszniewsky, além de muitos experimentadores espanhóis.
Em resumo, todos esses fatos demonstram que a nossa personalidade é muito mais ampla do que até hoje se acreditou. Nossa consciência e nossa memória têm profundezas que se conservam mudas enquanto nós achamos despertos, mas que, no sono hipnótico e no estado de desprendimento, se revelam e entram em ação. Aí repousa um mundo de conhecimentos, de lembranças, de impressões acumuladas por nossas vidas antecedentes e que o véu da carne ocultou ao renascermos. É a isso que alguns experimentadores e críticos chamam consciência subliminal, subconsciência superior ou o Ser subconsciente. Na realidade, não há aí mais do que um estado do ser que constitui a consciência integral, a plenitude do eu. Quanto mais profundo é o sono, mais o desprendimento da alma se acentua e as camadas veladas da memória começam a vibrar: o passado ressuscita e revive. O ser pode então recompor as cenas longínquas, os quadros da sua própria história. Essa ordem de pesquisas constitui uma psicologia nova e amplificada, cujo estudo atento, junto a uma observação rigorosa, revolucionará a ciência da alma e ocasionará uma renovação completa da filosofia e da religião.
Às experiências indicadas acima convém acrescentar as reminiscências de homens e de crianças. Grande número de casos desses citei em O Problema do Ser, cap. XV. Poderia aditar os de muitas crianças se lembrarem de suas vidas anteriores, casos que não se explicam nem pela imaginação, nem pela influência do meio, porquanto os pais, na sua maioria, são hostis à ideia de reencarnação. Semelhantes fenômenos desaparecem com o crescimento, quando a consciência profunda, de alguma forma sepultada sob o invólucro carnal, deixa de vibrar. As reminiscências de homens célebres se explicam pelo grau de evolução e o apuramento dos sentidos psíquicos.
A esses casos acrescentarei um, citado pelo Sr. H. Varigny, no folhetim científico do Journal des Débats, de 11 de abril de 1912:
“Segundo um autor que muito conviveu com os Birmans e os estimulou, consagrando-lhes um livro de grande interesse, o Sr. Fielding Hall relatou o fato seguinte, que não é mais do que unum et pluribus. Entre os Birmans, encontrar-se-iam frequentemente crianças que se recordavam de vidas anteriores. Infelizmente essa lembrança se apaga e desaparece com a idade.
Cinquenta anos antes, duas crianças, um menino e uma menina, nasceram no mesmo dia e na mesma aldeia. Para abreviar: casaram-se e morreram na mesma data, depois de terem fundado uma família e praticado todas as virtudes.
Sobrevieram dias agitados, diz a história, cuja lembrança, entretanto, pouca utilidade tem para esta narrativa. Basta dizer-se que dois jovens de sexos diferentes foram obrigados a fugir da aldeia, onde o primeiro episódio se passara, e foram estabelecer-se alhures. Tiveram dois filhos gêmeos. Aqui começa o segundo episódio.
Os dois gêmeos, em lugar de se tratarem pelos respectivos nomes, se designavam pelos nomes (muito semelhantes) do casal virtuoso que morrera; por conseguinte, uma das crianças dava a outra um nome feminino.
Os pais se admiraram disso um pouco, porém logo compreenderam o que havia. Para eles o casal virtuoso se reencarnara nos meninos. Quiseram tirar a prova. Levaram ambos à aldeia onde tinham nascido. Reconheceram tudo: estradas, casas, pessoas, até as roupas do casal, conservadas sem que se saiba por que razão. Um se lembrou de haver emprestado certa soma a determinada pessoa, que ainda vivia e confirmou o fato.
Ao Sr. Fielding Hall, que viu os dois meninos quando tinham seis anos, parecia que um apresentava aspecto um tanto feminino: era o que abrigava a alma da mulher defunta. Antes da reencarnação, viveram, dizem os dois, algum tempo sem corpo, nos galhos das árvores, mas suas reminiscências se vão tornando cada vez menos nítidas e se apagam: as da vida anterior, naturalmente.[i]
III
1.   Conforme o demonstramos em O Problema do Ser, capítulo XV – Os meninos-prodígio e a hereditariedade –, o caráter individual não se pode explicar unicamente pelas leis do atavismo e da hereditariedade. Se se encontram nos filhos, às vezes fortemente acentuadas, as qualidades ou os defeitos dos ascendentes, verificam-se também traços distintivos, que não podem provir senão de aquisições pessoais, anteriores ao nascimento. Os gêmeos são, não raro, de caracteres muito dessemelhantes e os meninos-prodígio possuem talentos que os pais não acusam.
Descartes, Leibniz e Kant tiveram uma certa intuição destes fatos, sobretudo Descartes, na sua teoria das ideias inatas; mas só o espiritualismo experimental contemporâneo pôde lançar luz sobre tais problemas.
2.   A lei das reencarnações é conforme ao princípio de evolução, aclara-o e completa. Somente, em vez de lhe procurar a causa inicial na matéria, a coloca no espírito, livre e responsável, que por si mesmo constrói as formas sucessivas que revestirá para percorrer a escala magnífica dos mundos.
3.   Na obra já citada expus as razões que tornam necessário e justificam o esquecimento das existências anteriores durante a nossa passagem pela Terra. Na maioria dos casos, a lembrança seria um entrave ao nosso progresso, uma causa de inimizade entre os homens. Perpetuaria, entre as gerações, os ódios, os ciúmes, os conflitos de toda ordem. A alma, depois de ter bebido a água do Letes, recomeça uma outra carreira, mais livre de construir a sua existência em um novo e melhor plano, liberta dos preconceitos, das rotinas, dos erros e dos rancores passados.
4.   Todas as grandes religiões se hão baseado em a crença nas vidas sucessivas: o bramanismo, o budismo, o druidismo, o islamismo (ver Surate II, v. 26 do Alcorão; Surate VII, c. 55; Surate XVII, v. 52; Surate XIV, v. 25). O Cristianismo primitivo não abriu exceção à regra. Traços desta doutrina se nos deparam no Evangelho. Os Padres gregos Orígenes, Clemente de Alexandria e a maior parte dos cristãos dos primeiros séculos a admitiam (ver minha obra Cristianismo e Espiritismo, caps. III e IV e Nota 5). O Catolicismo julgou dever deixar na sombra esse ensino e substituí-lo pela teoria de uma vida única e pelo dogma das penas eternas, como mais eficazes para a salvação das almas e talvez mais ainda para a dominação da Igreja. Daí, acreditamos, a sua atual impotência para dar solução satisfatória ao problema da vida e do destino, uma das razões do seu enfraquecimento e da sua decadência.





[i] Ver folhetim científico do Journal des Débats, 11 de abril de 1912, por Henri de Varigny.



Léon Denis

O Além e a Sobrevivência do Ser