quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Corpo físico como o conhecemos visão espírita

Desta forma, podemos compreender os dois primeiros capítulos do livro A Caminho da Luz, ditado pelo espírito Emmanuel, sob a psicografia de Francisco C. Xavier. Neste livro, Emmanuel, muito claramente, apresenta Jesus como o divino escultor das formas que serviriam de ferramenta para os espíritos que encarnariam no planeta Terra especificamente.

As formas orgânicas, portanto, não estariam predeterminadas para cada globo, mas seriam decorrentes de processos de verificação das possibilidades e determinação da ou das opções mais viáveis, passando por um período de estudo e testes até a definição daquela mais adequada. Por conseguinte, devemos a um grupo de espíritos sob a orientação e comando de Jesus a elaboração do corpo físico como o conhecemos.

Ainda sob o princípio de que "O Criador atende à criatura por intermédio das próprias criaturas...”, como apresentado no artigo Formação dos Mundos, publicado no Jornal Correio Espírita em agosto de 2014, verifica-se a natureza do processo de Criação das estruturas materiais por parte de Deus, que delega aos seus filhos mais adiantados a possibilidade de evolução dos irmãos menores. Assim, da mesma forma que as leis físicas e químicas são desenvolvidas por Seus prepostos na co-criação de universos, as leis da genética são similarmente elaboradas, sendo específicas para cada orbe em conformidade com os espíritos que ali habitarão.

O desenvolvimento da genética teve início ainda nos seres unicelulares que, com o passar do tempo, foram se associando e estabelecendo o sistema de comunicação entre si. Antes disso, porém, foi necessário considerar todo o processo de nutrição e reprodução celular para que a vida orgânica pudesse ser mantida.

Após esta etapa, as colônias celulares foram se formando, para depois, em agrupamentos maiores, constituírem sistemas complexos, necessários para o estilo de vida orgânica elevada para servirem aos espíritos mais adiantados.

Ainda segundo Emmanuel, foram precisos milhares de anos aos "operários de Jesus", como ele denomina, para a elaboração paciente das formas.

Não podemos negar que as "formas" foram decorrentes de uma "elaboração paciente", pois quem de nós pode imaginar uma tarefa que demore milhares de anos para ser cumprida? Apenas os mais elevados; eles podem vislumbrar uma atividade de tão longa duração, pois são capazes de compreender o tempo infinito, no qual milhares de anos correspondem apenas a uma fração ínfima.

Com o estabelecimento das leis da genética e da estrutura das formas, os espíritos que aqui habitariam formaram seu corpo físico obedecendo a essas leis. São, contudo, os responsáveis pela sua estruturação, que inicia no momento da fecundação do óvulo e termina no desencarne...
André Luiz denominou, no livro Evolução em Dois Mundos, de co-criação em plano menor.
A lei das reencarnações é conforme ao princípio de evolução, aclara-o e completa. Somente, em vez de lhe procurar a causa inicial na matéria, a coloca no espírito, livre e responsável, que por si mesmo através das suas conquistas, constrói as formas sucessivas que revestirá para percorrer a escala magnífica dos mundos...
Léon Denis
Repassando...


Desta forma, podemos compreender os dois primeiros capítulos do livro A Caminho da Luz, ditado pelo espírito Emmanuel, sob a psicografia de Francisco C. Xavier. Neste livro, Emmanuel, muito claramente, apresenta Jesus como o divino escultor das formas que serviriam de ferramenta para os espíritos que encarnariam no planeta Terra especificamente.

As formas orgânicas, portanto, não estariam predeterminadas para cada globo, mas seriam decorrentes de processos de verificação das possibilidades e determinação da ou das opções mais viáveis, passando por um período de estudo e testes até a definição daquela mais adequada. Por conseguinte, devemos a um grupo de espíritos sob a orientação e comando de Jesus a elaboração do corpo físico como o conhecemos.

Ainda sob o princípio de que "O Criador atende à criatura por intermédio das próprias criaturas...”, como apresentado no artigo Formação dos Mundos, publicado no Jornal Correio Espírita em agosto de 2014, verifica-se a natureza do processo de Criação das estruturas materiais por parte de Deus, que delega aos seus filhos mais adiantados a possibilidade de evolução dos irmãos menores. Assim, da mesma forma que as leis físicas e químicas são desenvolvidas por Seus prepostos na co-criação de universos, as leis da genética são similarmente elaboradas, sendo específicas para cada orbe em conformidade com os espíritos que ali habitarão.

O desenvolvimento da genética teve início ainda nos seres unicelulares que, com o passar do tempo, foram se associando e estabelecendo o sistema de comunicação entre si. Antes disso, porém, foi necessário considerar todo o processo de nutrição e reprodução celular para que a vida orgânica pudesse ser mantida.

Após esta etapa, as colônias celulares foram se formando, para depois, em agrupamentos maiores, constituírem sistemas complexos, necessários para o estilo de vida orgânica elevada para servirem aos espíritos mais adiantados.

Ainda segundo Emmanuel, foram precisos milhares de anos aos "operários de Jesus", como ele denomina, para a elaboração paciente das formas.

Não podemos negar que as "formas" foram decorrentes de uma "elaboração paciente", pois quem de nós pode imaginar uma tarefa que demore milhares de anos para ser cumprida? Apenas os mais elevados; eles podem vislumbrar uma atividade de tão longa duração, pois são capazes de compreender o tempo infinito, no qual milhares de anos correspondem apenas a uma fração ínfima.

Com o estabelecimento das leis da genética e da estrutura das formas, os espíritos que aqui habitariam formaram seu corpo físico obedecendo a essas leis. São, contudo, os responsáveis pela sua estruturação, que inicia no momento da fecundação do óvulo e termina no desencarne...
André Luiz denominou, no livro Evolução em Dois Mundos, de co-criação em plano menor.
A lei das reencarnações é conforme ao princípio de evolução, aclara-o e completa. Somente, em vez de lhe procurar a causa inicial na matéria, a coloca no espírito, livre e responsável, que por si mesmo através das suas conquistas, constrói as formas sucessivas que revestirá para percorrer a escala magnífica dos mundos...
Léon Denis
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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Essência da Doutrina dos Espíritos



  
 Eis os princípios da Doutrina Espírita:

“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. ”
“Criou o universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. ”
“Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal; os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos. ”
“O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistindo e sobrevivendo a tudo. ”
“O mundo corporal é apenas secundário, poderia deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita. ”
“Os Espíritos vestem temporariamente um corpo material perecível, cuja destruição pela morte lhes devolve a liberdade. ”
“Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá a superioridade moral e intelectual sobre os outros. ”
“A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. ”
“Há três coisas no homem: 1ª) o corpo ou ser material semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2ª) a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3ª) o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
“Assim, o homem tem duas naturezas: pelo corpo participa da natureza dos animais, dos quais tem os instintos; pela alma participa da natureza dos Espíritos. ”
“O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se algumas vezes visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições. ”
“O Espírito não é, portanto, um ser abstrato, indefinido, que somente o pensamento pode conceber; é um ser real, definido, que, em alguns casos, pode ser reconhecido, avaliado pelos sentidos da visão, da audição e do tato. ”
“Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais em poder, inteligência, saber e nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem: são os anjos ou Espíritos puros. Os das outras classes não atingiram ainda essa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: ao ódio, à inveja, ao ciúme, ao orgulho, etc. Eles se satisfazem no mal; entre eles há os que não são nem muito bons nem muito maus, são mais trapaceiros e importunos do que maus, a malícia e a irresponsabilidade parecem ser sua diversão: são os Espíritos desajuizados ou levianos. ”
“Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos melhoram ao passar pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a alguns como expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar várias vezes, até que tenham atingido a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou de depuração, de onde saem mais ou menos purificados. ”
“Ao deixar o corpo, a alma retorna ao mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para recomeçar uma nova existência material, depois de um período mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante. ”
“O Espírito deve passar por várias encarnações. Disso resulta que todos nós tivemos muitas existências e que ainda teremos outras que, aos poucos, nos aperfeiçoarão, seja na Terra, seja em outros mundos. ”
“A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; seria um erro acreditar que a alma ou o Espírito pudesse encarnar no corpo de um animal. ”
“As diferentes existências corporais do Espírito são sempre progressivas e o Espírito nunca retrocede, mas o tempo necessário para progredir depende dos esforços de cada um para chegar à perfeição. ”
“As qualidades da alma, isto é, as qualidades morais, são as do Espírito que está encarnado em nós; desse modo, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro. ”
“A alma tinha sua individualidade antes de sua encarnação e a conserva depois que se separa do corpo. ”
“Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos aqueles que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores desfilam na sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez. ”
“O Espírito, quando encarnado, está sob a influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e pela depuração de sua alma aproxima-se dos bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca todas as alegrias da sua existência na satisfação dos apetites grosseiros se aproxima dos Espíritos impuros, porque nele predomina a natureza animal. ”
“Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do universo. ”
“Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e localizada, estão por todos os lugares no espaço e ao nosso lado, vendo-nos numa presença contínua. É toda uma população invisível que se agita ao nosso redor. ”
“Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e o mundo físico uma ação incessante. Eles agem sobre a matéria e o pensamento e constituem uma das forças da natureza, causa determinante de uma multidão de fenômenos até agora inexplicável ou mal explicada e que apenas encontram esclarecimento racional no Espiritismo. ”
“As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem e estimulam para o bem, sustentando-nos nas provações da vida e ajudando-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos sugestionam para o mal; é um prazer para eles nos ver fracassar e nos assemelharmos a eles. ”
“As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As comunicações ocultas ocorrem pela influência boa ou má que exercem sobre nós sem o sabermos; cabe ao nosso julgamento discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra ou outras manifestações materiais, muitas vezes por médiuns que lhes servem de instrumento. ”
“Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou por evocação. Podem-se evocar todos os Espíritos, tanto aqueles que animaram homens simples como os de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época em que viveram, os de nossos parentes, amigos ou inimigos, e com isso obter, por meio das comunicações escritas ou verbais, conselhos, ensinamentos sobre sua situação depois da morte, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer. ”
“Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do ambiente em que são evocados. Os Espíritos superiores se satisfazem com reuniões sérias em que dominam o amor pelo bem e o desejo sincero de receber instrução e aperfeiçoamento.
A sua presença afasta os Espíritos inferiores que, caso contrário, encontrariam aí livre acesso e poderiam agir com toda a liberdade entre as pessoas levianas ou guiadas somente pela curiosidade. Em todos os lugares onde se encontram maus instintos, longe de obter bons conselhos, ensinamentos úteis, devem-se esperar apenas futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto ou mistificações, visto que, freqüentemente, eles tomam emprestados nomes veneráveis para melhor induzir ao erro.”.
“Distinguir os bons dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, repleta da mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a sabedoria mais pura e sempre têm por objetivo nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. A linguagem dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, muitas vezes banal e até mesmo grosseira; se por vezes dizem coisas boas e verdadeiras, dizem na maioria das vezes coisas falsas e absurdas por malícia ou por ignorância. Zombam da credulidade e se divertem à custa daqueles que os interrogam ao incentivar a vaidade, alimentando seus desejos com falsas esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, no verdadeiro sentido da palavra, apenas acontecem nos centros sérios, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos, visando ao bem. ”
“A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: ‘Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem’, ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações. ”
“Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus. Enfim, ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra. ”
“Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas pela expiação. Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final. ”
Texto extraído do “Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.
Repassando...

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Deus

DEUS
Adoro-te, recôndito Eu do Universo, alma do todo, meu Pai e Pai de todas as coisas, meu alento e alento de todas as coisas. Adoro-te, ó indestrutível essência, sempre presente no espaço, no tempo e além, no infinito. Pai! Amo-te, mesmo quando o teu respiro é dor, porque a tua dor é amor, ainda quando a Tua Lei é sofrer, pois o sofrer que a tua Lei impõe é o caminho das ascensões humanas. Pai! Entrego-me ao teu poder: nele repouso e me abandono, implorando a fonte o alimento que me sustente. Procuro-te nas profundezas onde estás, e de onde me atrais; sinto-te no infinito, aonde não chego, mas de onde me chamas. Não Te vejo e, no entanto, tua Luz quase me deixa cego; não Te ouço e, no entanto, sinto o tom da tua voz; não onde tu te encontras, e mesmo assim te encontro a cada passo; esqueço-te e Te ignoro e, todavia, ausculto-te em todo o meu palpitar. Não sei individuar-Te e, não obstante, gravito em direção a Ti, centro do universo, como gravita em todas as coisas. Potência invisível que reges os mundos e as vidas, tu estás, na Tua essência, acima de toda minha concepção. Que serás tu, sei descrever nem definir, se só o reflexo de Tuas obras me ofusca? Que serás Tu, se já estou aturdido pela incomensurável complexidade desta emanação Tua, pequena centelha espiritual que me anima? O homem Te segue na ciência, Te invoca na dor, Te bendiz na alegria. Mas, na grandeza do Teu poder, como na bondade do Teu amor, estás além, sempre além de todo pensamento humano, acima das formas e da transformação, como um clarão no infinito. No rugir da tempestade está Deus; na carícia do humilde está Deus; na evolução do turbilhão atômico, no impulso das formas dinâmicas, no triunfo da vida e do espírito está Deus, um Deus se limites, que tudo compreende, estreita e domina até mesmo as aparências dos contrários, aos quais encaminha para finalidades supremas. E o ser sobe, de forma em forma, ansioso de conhecer-te desejoso de uma sempre mais completa realização do Teu pensamento, tradução em ato da Tua essência. Adoro-te, ó supremo princípio do todo, na Tua vestimenta de matéria, na Tua manifestação de energia; no inexaurível renovar-se de formas sempre novas e sempre belas. Adoro-te, conceito sempre novo, bom e belo, inextinguível Lei animadora do universo. Adoro-te, ó grande todo, que ultrapassam todos os limites do meu ser. Nesta adoração , aniquilo-me E me alimento, humilho-me e me elevo; fundo-me na grande Unidade e com a grande Lei me coordeno a fim de que minha ação seja sempre harmonia, ascensão, prece e amor...
Livro:A Grande Síntese
Pietro Ubaldi
Repassando...

domingo, 3 de setembro de 2017

O que Santo na visão Espírita?



 André Luiz responde: “É um atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever. ”

Os santos são chamados pela Doutrina Espírita de socorristas, e estes trabalham e não querem outro pagamento a não ser adquirir vontade de serem bons e servos de Jesus. 
Trabalham por toda parte, nos umbrais, nos postos de socorro e também ajudam os encarnados e muitas vezes, atendem os chamados de fé em nome das diversas entidades conhecidas na Terra (Maria, Jesus, Expedito, etc.). 

Há grande concentração de socorristas em lugares de romaria onde muitos oram e fazem pedidos. Estes abnegados trabalhadores, como já dissemos, atendem em nome de Nossa Senhora, dos diversos santos, de Jesus, etc. Os bons acodem sempre. Se os pedidos são mais complexos, são encaminhados a ministérios próprios e analisados pelos que lá trabalham. 
Para serem atendidos, são levados em conta alguns critérios como: “O que pede é bom para ele? ” Ás vezes, pede-se uma graça que seria um bem no momento, e causa de dor no futuro; pede fim de sofrimentos, doenças e às vezes não se pode interromper o curso de seu resgate; também é levado em conta, se ao receber a graça, a pessoa melhora se voltando mais ao “Pai”. Se aprovado, vão os socorristas e ajudam a pessoa (de qualquer religião e fora dela também), não importando a eles para quem foi e como foi feito o pedido, embora, há equipes que trabalham atendendo aos pedidos a Nossa Senhora, santos do lugar, etc. Podemos também ser atendidos pelos próprios santos, que nada são que servos de Jesus...
Os espíritas acredita nos espíritos superiores que sempre auxilia aqueles que precisam de ajuda, como os ensinos de Jesus, ninguém fica desamparado, cada um no tempo certo, porque Deus não faz nada inútil sábias é a sua Lei...
Emmanuel: Chico Xavier
Grupo de estudo: Alan Kardec
Repassado...