terça-feira, 20 de dezembro de 2016
hornurias@.com: Nascimento de Jesus na visão Espírita
hornurias@.com: Nascimento de Jesus na visão Espírita: Nascimento de Jesus na visão Espírita Embora associemos o Natal ao nascimento de Jesus, a tradição da festividade remonta há mil...
Nascimento de Jesus na visão Espírita
Nascimento de
Jesus na visão Espírita
Embora associemos o Natal ao nascimento de Jesus, a tradição da festividade remonta há milênios. As origens do natal vêm desde dois mil anos antes de Cristo. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para o outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmicos, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.
A mesopotâmia
inspirou a cultura de muitos povos, como a dos gregos, que assimilaram as
raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde,
por intermédio da Grécia, costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo
festival chamado Saturnalia, pois era em homenagem a Saturno. A festa começava
no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do
inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se
encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar seu crescimento e espalhar
vida por toda a Terra.
Durante a data,
que acabaram conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram
fechadas e ninguém trabalhava. Eram realizadas festas nas ruas, grandes
jantares eram oferecidos aos amigos, e árvores verdes – ornamentados por muitas
velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os
mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.
Depois de Cristo
Nos primeiros
anos do Cristianismo, a Páscoa era o feriado principal. O nascimento de Jesus
não era celebrado.
No século IV, a
Igreja decidiu instituir o nascimento de Jesus com um feriado. Mas havia um
problema: a Bíblia não menciona a data de seu nascimento. Então, apesar de
algumas evidências sugerirem que o nascimento de Jesus ocorreu na primavera, o
Papa Júlio I escolheu 25 de dezembro. Alguns estudiosos acreditam que esta data
foi adotada num esforço de absorver as tradições pagãs da Saturnalia.
A maior parte dos
historiadores afirma que o primeiro Natal, como conhecemos hoje, foi celebrado
no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos
três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram
adaptados.
Hoje, as Igrejas
Ortodoxas gregas e russas, celebram o Natal no dia 6 de janeiro, também
referido como o “Dia dos Três Reis”, que seria o dia em que os três magos
teriam encontrado Jesus na manjedoura.
Data Provável do Natal
Lemos no
Evangelho de Lucas: “E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte
de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. Este primeiro alistamento
foi feito sendo Quirino governador da Síria.” César Augusto reinou de 30 a.C a 14 d.C.
Mas o censo
ocorreu em seis d.C., o que permite ver que a determinação da data está
historicamente imprecisa. Há, no entanto, uma tradução proposta, segundo a
Bíblia de Jerusalém: “Esse recenseamento foi anterior àquele realizado quando
Quirino era governador da Síria.”
Jesus
nasceu antes da morte de Herodes, morte esta que aconteceu em 4 a.C., provavelmente entre 8 e
6 a.C. A
chamada Era Cristã foi estabelecida por Dionísio, o pequeno, apenas no século 6
e é fruto de um erro de cálculo.
Quando Jesus
iniciou o seu ministério ele tinha provavelmente 33 anos, ou até 36. E
Dionísio, o pequeno, considerou como se ele tivesse 30 anos, embora Lucas
(3:23) fale em “mais ou menos 30 anos”.
Neste ponto a
revelação espírita pode, como em tantos outros, contribuir com os
historiadores.
Humberto de
Campos, em mensagem psicografia por Chico Xavier e publicada em Crônicas de Além-túmulo,
aponta o ano 749 da era romana como sendo o ano do nascimento de Jesus, o que
corresponderia ao ano 5 a.C.
Do mesmo modo,
Emmanuel informa-nos em Há 2000 Anos que o ano da crucificação de Jesus foi o 33 a.C. Sendo assim, portanto,
Jesus iniciou o seu ministério com 35 anos e desencarnou com 38.
Um Significado Espiritual
Diz, então, a sequência
do Evangelho de Lucas: “E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E
subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi
chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)”
Belém situa-se a 6 quilômetros de
Jerusalém e a 800 metros
de altitude, nos montes da Judéia. Por isso a expressão “subiu da Galiléia à
Judéia”.
Buscando o
sentido espiritual do Evangelho, podemos entender Nazaré como sendo nossas
vivências na área da razão. É o racional que hoje, no dia a dia, fala mais alto
em nossos procedimentos.
Belém seria
assim, a representação de nosso encaminhamento levando em conta o sentimento
equilibrado, a intuição, ou o amadurecimento da própria razão pelo equilíbrio
desta, através da vivência, com o emocional.
O nascimento de
Jesus em Belém significaria, assim, o início de uma nova era em que a justiça
se converte em amor, e o racional é espiritualizado através de seu perfeito
equilíbrio com o emocional.
Historicamente,
não há certeza sobre Jesus ter nascido em Belém ou Nazaré. O que realmente
importa, porém, é apropriarmos de seu sentido reeducativo, é saber que, para
que o Cristo nasça em nossa intimidade é necessário agir equilibrando
sentimento e razão, intelecto e moral, conhecimento e aplicação. Pois, se no
plano horizontal necessitamos da ciência em nossas movimentações cotidianas,
para verticalizarmos nossas conquistas não podemos prescindir de uma moral
elevada consoante os ensinamentos contidos no Evangelho.
Para que o Cristo
nascesse, Maria e José tiveram que subir da Galiléia, da cidade de Nazaré, à
Judéia, à cidade de Davi chamada Belém, significando assim a necessidade de
subirmos espiritualmente para refletirmos o Cristo em toda sua grandeza.
Prossegue a Narrativa
O Evangelho de
Lucas nos conta, então, que “a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que
estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que
ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em
panos e deitou-se numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na
estalagem.”.
Jesus vem à luz
por meio de Maria. Assim narra o evangelista: “E, no sexto mês, foi o anjo
Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem
desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem
era Maria” ...
“Virgem” aqui se
refere a núbil (mulher em idade para se casar), ou mulher jovem que, em
hebraico é almah, Era um termo usado quando se referia a uma donzela ou jovem
casada recentemente, não havendo nenhuma referência em particular à virgindade
como entendemos hoje.
Gabriel,
então, disse: “E eis que em teu ventre conceberás, e dará à luz um filho, e por-lhe-ás
o nome de Jesus.” Maria estava preparada, por isso pôde conceber Jesus em seu
ventre, isto é, dentro de si.
E nós, o que
estamos cultivando, o que estamos construindo dentro de nós mesmos? Quando
estaremos preparados para trazer à luz o Cristo imanente em nós? Aquele que,
segundo o texto evangélico, “será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o
Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de
Jacó, e o seu Reino não terá fim.”
No entanto, Maria
indaga: “Como se fará isso, visto que não conheço varão?” E respondendo o anjo,
disse-lhe: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será
chamado Filho de Deus.”.
A outra possível
tradução para “Espírito Santo” é “sopro sagrado”, dando a entender a presença
de Deus em nós quando a Ele estamos ajustados. Àquele tempo a presença de Deus
(IHVH) era manifesta por uma nuvem, por isso o uso da expressão “cobrirá com
sua sombra”.
Nasce a Virtude nos Corações
A descida do
“sopro sagrado” representa bem o momento de fecundação da virtude em nós. O valor vem do alto
por meio da revelação superior, necessitando ser por nós absorvido e vivenciado
para fixação, que se dá com o nascimento do novo ser em que nos transformamos a
partir de então. Por isso, o Cristo é sempre fecundado pelo Espírito Santo.
“Disse, então,
Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o
anjo ausentou-se dela.” Perfeitamente justada aos Desígnios Superiores, Maria
se entrega totalmente a eles. É aquele momento em que há perfeito entendimento
do mecanismo da vida, quando o Espírito sabe que o mais importante é atender a
Vontade do Pai e, então a cumpre fielmente. É a liberdade e obediência.
Encontramos assim em Maria as três qualidades básicas para que o Cristo possa
nascer: confiança, consciência e obediência sintetizadas na fé.
Mais Lições a Serem Aprendidas
Jesus envolvido
em panos nos ensina a lição de simplicidade: enquanto nos preocupamos tanto com
os acessórios em nossa vida do dia-a-dia, os Espíritos superiores ocupam-se com
o que verdadeiramente é importante para a vida imortal.
A manjedoura é o
tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc. em estábulos. Segundo
Emmanuel em
A Caminho da Luz, “a manjedoura assinalava o ponto inicial da
lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de
todas as virtudes.”
Por meio de Jesus
colocado em um tabuleiro como alimento para animais, o Evangelho ensina-nos
que, se quisermos deixar a condição de animalidade em favor de uma
espiritualidade mais autêntica, é preciso que tenhamos o Cristo, ou a Boa Nova,
por ele proposta, como alimento definitivo de nossas almas. Condição esta
confirmada por ele mesmo quando mais adiante nos afirma: “Eu sou o pão da
vida.” Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Outra lição
encontrada é a da resignação, “por que não havia lugar para eles na estalagem “.
É muito comum este fato, quando nos ajustamos aos desígnios superiores e agimos
em favor do amor e da fraternidade, não há para nós lugar onde se instala o
interesse do mundo material.
Humberto de Campos, em mensagem
psicografia por Chico Xavier e publicada em Crônicas de Além-túmulo.
A maior “caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua
divulgação”: Emmanuel: Chico Xavier
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
hornurias@.com: A Verdade na visão Espírita...
hornurias@.com: A Verdade na visão Espírita...: A Verdade na visão Espírita... Estou demasiado tocado de compaixão pelas vossas misérias, por vossa imensa fraqueza, para não esten...
A Verdade na visão Espírita...
A Verdade na visão Espírita...
Estou demasiado tocado de compaixão pelas vossas
misérias, por vossa imensa fraqueza, para não estender a mão em socorro aos
infelizes extraviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai,
meditai todas as coisas que vos são reveladas; não misturem o joio ao bom grão,
as utopias com as verdades.
Espíritas; amai-vos, eis o primeiro ensinamento;
instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os
erros que nele se enraizaram são de origem humana; e eis que, de além-mundo,
que acreditáveis vazios, vozes vos clamam: Irmãos! Nada perece. Jesus Cristo é
o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade!
Espírito De Verdade: Paris, 1861
Podemos
observar que o espiritismo se
caracteriza, quanto a sua natureza, por
ser divina a sua origem; e da
iniciativa dos
espíritos
com seus colaborares, mas
tem no seu caráter o da eterna verdade...
Para
que alcancemos o objetivo evolutivo, precisamos direcionar nossas energias
criativas para os canais superiores.
Assim,
desenvolvendo um ideal...
A
Doutrina Espírita
é uma revelação
Divina todos
temos a energia de Deus, fonte da Criação; também nós, somos condutores desta arte
da Criação...
Assim,
o ser se utiliza desta energia criativa para satisfazer suas necessidades
básicas e, na sequência, conduzir a educação do Espírito para o desenvolvimento
da inteligência. Aquele que reconhece um motivo justo, forte e verdadeiro para fazer o que faz, dentro da Lei de Deus, encontra forças para a superação de si mesmo e dos
obstáculos externos...
A
Providência revela as verdades gradativamente, à medida que a Humanidade está amadurecida para
recebê-las, agora cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência não se traduz como mera informação, mas ter conhecimentos
que favoreçam o combate às imperfeições....
Só
existe verdadeira liberdade na submissão
ao dever fielmente cumprido. Conhecer, portanto, a verdade é perceber
o sentido da vida...
Mas como podemos saber o que é verdade?
Conduzir-se
com verdade é conduzir-se o mais próximo e exato possível da realidade. É ter sinceridade e boa fé em todas as
ações e pensamentos. É procurar ser autêntico, fiel, legítimo e leal. Parecer o
que realmente é. A verdade é como a boa semente que se
prolifera em ideias de
progresso e
desenvolvimento...
O
que nos parece certo e que será nosso condutor sem barreiras ao progresso é que se preservarmos o
caráter essencial da revelação divina, portanto do Espiritismo, é
termos consciência de
que precisamos tudo, para trilhar a verdade...
Se não admitimos a verdade em nós de maneira
honesta, como será que poderemos chegar à verdade divina e ao princípio
essencial do Espiritismo? É preciso sentir a verdade, saber o que sentimos e
adequá-la à vida...
Jesus disse: “Vim ao mundo dar testemunho
da Verdade “e ainda: “Eu sou a verdade”. Isto se fez necessário porque a
humanidade inteira, o homem em si, só acredita naquilo que vê...
E
se fez necessário que Jesus viesse nos dar sua vida para que acreditássemos em
sua Verdade...
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos
libertará. ” Jo 8:32
Que a paz do nosso irmão maior Jesus no abençoe agora é sempre...
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Sofrimento na visão Espírita
Afirmam os Guias da Humanidade que, nos mundos de provas e expiações sobressai o mal. O bem ainda se elabora, mas predomina o mal...
Este é um planeta de provações e de expiações. Isso
não é bom, nem é ruim, é a condição evolutiva do planeta...
Desde os mundos primitivos destinados às primeiras
existências humanas até aos mundos divinos, celestes, conforme a classificação
dos Espíritos, encontraremos os mundos de provas e expiações...
Se neste mundo ainda tem o mal, estamos, de certa
maneira, sujeitos ao efeito. É muitíssimo importante pensar nessa questão.
Toda vez que olhamos a nossa volta encontramos
sofrimentos de todos os níveis...
Sofrimentos na área social. E ficamos a nos
perguntar: Como é que no Planeta onde se joga fora alimentos, onde se desvia
muita coisa, onde há lixo rico, e nas grandes cidades, pode existir tanta fome?
Encontramos criaturas que, desde que nascem são
marcadas por enfermidades de toda classe...
Olhamos para outro lado achamos criaturas que nascem
em berço de ouro, de famílias ricas poderosas, mas elas próprias marcadas por
paralisias, lesões cerebrais, com esquizofrenias, tormentos no campo psiquiátrico...
Então ficamos a pensar: Que mundo é este?
Um mundo de provas e expiações; desta maneira, temos
dois caminhos; ou compreendemos por que é que vivemos neste mundo e por que tem
essas características ou nós perderemos na revolta...
Revolta não nos serve; não nos levará a lugar algum
que não seja o enlouquecimento maior. Resta-nos a primeira possibilidade:
tratar de compreender. Ora, na medida que entendemos que esse é um mundo de
provações e de expiações fica claro porque todos sofremos, de uma maneira ou de
outra...
Por causa disso, vale a pena pensar em uma saída para
toda essa gama de sofrimentos, de males, que encontramos na nossa vinda a este
planeta.
Fugir deles? Impossível. Para onde quer que vamos, lá
estará o problema, a dificuldade, o incentivo da Lei Divina, a Lei natural
funcionando...
E cada qual de nós precisará se acostumar com essas
ocorrências do planeta Terra, a driblar esse mal que ainda tem no nosso mundo e
procurarmos, ao longo dos dias, trabalhar para que a Terra seja melhor do que é
hoje...
Chegará o dia que compreenderemos porquê é que nós,
seres humanos, sofremos. Nossos erros, nossos delitos, em outras experiências
em vidas passadas ou mesmo nesta...
Temos que convir que há um caminho importantíssimo a
trilharmos, que é o da compreensão...
Na medida em que sabemos disso, encaramos melhor as
dores e sofrimentos; com uma virtude que se chama resignação...
Resignação: Acolher a dor como sendo a preparação da
alegria. Aceitando a provação como sendo experiências, também a dificuldade
como instrução. Observar a lei de Deus e acatá-las. Assim como o fardo que
podemos carregar, também a recompensa é conforme à nossa coragem em aceitar o
peso das nossas provas e expiações...
Compreensão: É a capacidade de entender o significado
de algo. É uma condição, ou disposição para aceitar e respeitar opiniões ou
comportamentos alheios. Nem todos tem a capacidade de compreender os problemas
colocados pelas pessoas, isso gera discórdias...
Na vida não basta saber, é imprescindível
compreender. Os livros ensinam, mas só o esforço próprio aperfeiçoa a alma para
a grande e abençoada compreensão. (Emmanuel).
De modo geral, o homem já percebeu que as aflições do
viver na Terra são para o seu benefício, como vemos em ditados antigos e
populares: " Deus dá o frio conforme a coberta." " O fardo é
proporcional às forças." Sábios os que assim aceitam;
Porque na lei divina, não é o sofrimento pelo
sofrimento, não é o "olho por olho, dente por dente, não é a vingança...
Os sofrimentos, as atribulações são próprias da
Terra, devem libertar o Espírito de suas mazelas espirituais, oferecendo lições
a serem aprendidas, pelo raciocínio e pela sensibilidade, a fim de que ocorram
mudanças internas, no desenvolvimento das qualificações divinas que todos
trazem em si...
Cada um leva para outra vida e traz, ao nascer, a
semente do passado. Uma existência não basta para desfazer as consequências,
mas pode amenizar. Sofremos em nosso ser, os efeitos dos nossos atos, ele cria
elementos bons ou maus, que recaem sobre nós em chuvas, em tempestades ou em
alegres claridades. O ser constrói o seu
próprio futuro...
A dor física produz sensações; o sofrimento moral
produz sentimentos. Mas, como já vimos e sentimos, sensação e sentimento
confundem-se. O prazer e a dor estão, pois, muito menos nas coisas externas do
que em nós mesmos; confia, pois, a cada um de nós, regular suas sensações,
disciplinando seus sentimentos, a dominar umas e outras e diminuindo os
efeitos...
É muito difícil fazer entender aos homens que o
sofrimento seria necessário para o seu aprendizado. Cada qual quereria refazer
e embelezar a vida à sua vontade, adorná-la com todos os deleites, sem pensar
que não há bem sem dor, evolução sem suores e esforços...
A Misericórdia de Deus: dando ao Espírito aprendiz a
viver em mundos materiais de expiações e provas, onde as alterações, frutos da
sua rebeldia, levando-o à ser modificar, se bem compreendidas, e bem
suportadas, podem fazê-lo transcender-se, isto é superar seus
"supostos" limites, levando-o à perfeição possível e à felicidade
como a pessoa compreende...
Quando vos atingir um motivo de dor ou de
contrariedade, tratai de elevar-vos acima das circunstâncias. E quando chegar a
dominar os impulsos da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei, com justa
satisfação: - Eu fui o mais forte...
Universo é uma oficina eterna, onde o martelo do
progresso não cessa de fazer-se ouvir, é uma arena infinita e eterna de labor,
de estudos, de elevadas diversões, de recreios, onde nascem, crescem, se educam
e progridem todos os seres da Criação Divina; como minerais, vegetais, animais,
todos fazem parte da evolução do Planeta...
Os animais seguem a Lei do determinismo e, dentro da
Lei, eles não erram nunca; os animais são princípios espirituais, são seres em
evolução, certamente, precisam da dor, do sofrimento para se acostumarem a
buscar no planeta os recursos salvadores e também despertar-lhes os centros
psíquicos...
A dor, dos animais, não tem o mesmo objetivo que a
dor no ser humano.
Neles, a dor tem outro sentido. É de fazê-los
crescer, fazê-los progredir...
Quando pensamos no sofrimento dos animais temos que
perceber que, cada ser que sofre neste mundo, tem um objetivo determinado pela
Lei Divina...
No ser humano, a dor nos cutuca o lado moral para que
a gente aprenda a perdoar, a ser humilde, a baixar a crista do orgulho...
Doutrina dos Espíritos que tem, no seu conteúdo,
essas explicações, esses recursos para nos fazer pensar na razão pela qual os seres
humanos sofremos e por qual razão os animais sofrem na Terra...
O Espiritismo respeita todas as religiões e
doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela
confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens,
independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou
social e não impõe a nada...
A maior
“caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação”:
Emmanuel: Chico Xavier...
Copiado dos livros da Codificação: Allan Kardec
Que a paz do nosso irmão Maior Jesus esteja com todos...
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