Ä Moisés
e a Primeira Revelação
Estudo
Teórico-prático da Doutrina Espírita
Ä Moisés
e a Primeira Revelação
MOISÉS: Em Moisés vamos encontrar o grande legislador hebreu
saturando-se de todos os conhecimentos iniciáticos, no Egito antigo, onde o seu
Espírito recebeu primorosa educação à sombra do prestígio de Termútis, cuja
caridade fraterna o recolhera.
Moisés, na
sua qualidade de mensageiro do Divino Mestre, procura então concentrar o seu
povo para a grande jornada em busca da terra prometida. Médium extraordinário,
realiza grandes feitos ante os seus irmãos e companheiros maravilhados.
A história
de Moisés inicia-se quando ele assassina um egípcio por vê-lo maltratar
hebreus. Temendo a perseguição do faraó, foge para a terra de Madiã, ou seja em
direção ao Oriente, a Leste do golfo de Akaba, para junto de seus ancestrais.
Nesta terra,
chamada de "Terra dos forjadores de cobre", Moisés vivia uma
vida tranqüila, apascentando ovelhas, quando certo dia, passando pelo Monte Horeb
teve a visão, a se manifestar através de uma chama de fogo que saia do meio de
uma sarça. Por meio desta visão, Moisés compreendeu que o povo judeu sofria no
Egito, mesmo após a morte do faraó, e que deveria liberta-lo do cativeiro.
Moisés
liberta seu povo às custas de enormes sacrifícios e amparado pelos prodigiosos
dons mediúnicos que possuía. Finalmente, Moisés, tendo convocado os anciãos de
Israel, recordou-lhes o Deus único, no qual formavam uma só nação: O Deus, que
prometia livrá-los pelo braço poderoso e fazer deles o seu povo; exortou-os
então a sair com ele do Egito.
As
dificuldades de Moisés - A vida e missão de Moisés não foram fáceis; ao contrário, cheias de
tribulações, traições e desconfianças. Por muitas vezes, Israel demonstrou não
ter confiança no poder salvador de seu Deus, tanto que desobedeceu aos
mandamentos e rejeitou a liderança de Deus ao rebelar-se contra Moisés. A
própria família de Moisés o abandonou: o que é provado pela fraqueza de Aarão
(seu irmão) no caso do bezerro de ouro (Êxodo - 32:1 seg, 21). Grande, no
entanto, era a mansidão e longanimidade de Moisés em meio a tudo isso (Números
- 12:3). Além de um líder autentico, foi também grande legislador e lúcido
profeta.
Ele foi
chamado por Deus (Êxodo - 03: 01, 4:17) não apenas para conduzir o povo de
Israel para fora da escravidão, mas igualmente para tornar conhecida a vontade
de Deus. E foi isso que fez na comunicação dos mandamentos.
Devido a
esses aspectos abordados, fica claro que na Lei Mosaica, há duas partes
distintas: a Lei de Deus, promulgada no Monte Sinai, e a Lei Civil ou
disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável, a outra, apropriada aos
costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
Deus é único
e Moisés é o Espirito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só
dos Hebreus, como também dos povos pagãos. O povo Hebreu foi o instrumento de
que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas e, as
vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e
a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade.
A Lei
Mosaica - Moisés a
decretou, por se ver obrigado a conter, pelo temor, um povo em seu natural
turbulento e indisciplinado estado, tendo ele que combater arraigados abusos e
preconceitos adquiridos durante a escravidão no Egito. Para imprimir autoridade
às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os
legisladores dos povos primitivos. As leis mosaicas, propriamente ditas,
revestiam-se, pois, de um caráter essencialmente transitório.
A Morte
de Moisés - Moisés
subiu das estepes de Moab para o monte Nebo, ao cume do Fasga, que está diante
de Jericó. E Deus mostrou-lhe toda a terra e disse-lhe: "Esta é a terra
que, sob juramento, prometi a Abraão , Isaac e Jacó; "Eu a darei à tua
descendência. Eu a mostrei aos teus olhos; tu, porém, não atravessarás para
lá".
Moisés, o
servo de Deus, morreu ali mesmo, na terra de Moab, conforme a palavra de Deus
e, nesse mesmo local foi sepultado, porém, até hoje ninguém sabe onde é sua sepultura.
Embora tendo cento e vinte anos quando morreu, sua vista não havia enfraquecido
e seu vigor não se esgotara.
E em Israel,
nunca mais surgiu um profeta como Moisés, a quem Deus conhecia face-a-face,
seja por todos os sinais e prodígios que Deus mandou realizar na terra do
Egito, contra o Faraó, contra todos os seus servidores e toda a terra, seja
pela mão forte e por todos os feitos grandiosos e terríveis que Moisés realizou
aos olhos de Israel. (Deuteronômio, 34).
Ä Os
Mandamentos da Lei de Deus:
Os
mandamentos de Deus, dados por intermédios de Moisés, contém o gérmen da mais
ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido,
porque, pela falta de compreensão e entendimento à época, não poderiam ser
praticados em toda a sua pureza. Mas, nem por isso, os Dez Mandamentos de Deus
deixaram de ser aquela fachada brilhante, qual farol destinado a clarear a
estrada que a humanidade deveria percorrer.
A Lei de
Deus está formulada nos Dez Mandamentos seguintes:
I Eu sou o senhor, vosso Deus, que vos
tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim outros deuses
estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em
cima do céu, nem embaixo na terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra.
Não adorareis e não prestareis culto soberano.
II Não pronunciareis em vão o nome do
Senhor, vosso Deus.
III Lembrai de santificar o dia de
sábado.
IV Honrai vosso pai e vossa mãe, a fim
de viverdes longo tempo na terra que o senhor vosso Deus vos dará.
V Não mateis.
VI Não cometais adultério.
VII Não roubeis.
VIII Não prestais falso testemunho contra
o vosso próximo.
IX Não desejais a mulher do vosso
próximo.
X Não cobiceis a casa do vosso próximo,
nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer
das coisas que lhe pertençam.
A autoridade
do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a ideia de um Deus
terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco
desenvolvidos se encontravam o senso moral e sentimento de uma justiça reta. É
evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este:" Não
matareis, Não causareis dano ao vosso próximo" não poderia contradizer-se,
fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas,
revestiam-se de um caráter essencialmente transitório.
Ä Jesus o Messias esperado pelo povo Judeu
CRISTO- O Cristo veio trazer ao mundo
fundamentos eternos da verdade e do amor. Combateu pacificamente todas as
violências oficias do judaísmo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do
esclarecimento, da tolerância e do perdão.
Jesus veio
ao mundo como profetizou Isaias, fazer raiar a luz aos que se achavam na região
da morte: dar crença aos que não a tinham, guiar os que se haviam perdido e se
achavam desviados da Estrada da vida, finalmente apresentar-se a rodos como o Modelo,
o Paradigma, o Enviado de Deus, o único Mestre capaz de legar um ensino puro e
perfeito, o verdadeiro representante da Verdade que redime e salva. Daí a sua sentença:
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim."(
João, 14:06)
Descendo de
Esfera Superior, em tal missão, Jesus surgiu à face da Terra, não entre sedas e
alabastros, mas em humílima e tosca estrebaria.
Mal
descerrara os olhos na penumbra deste mundo, foi constrangido a fugir, para
resguardar-se da fúria sanguinolenta de Herodes.
Apresentando-se
como o Messias anunciado pelos profetas da antiguidade foi recebido com
desconfiança, até por João Batista, o precursor, que enviou dois de seus
emissários para saberem se era realmente ele, o esperado Filho de Deus.
Iniciando a pregação do reino do céu, não conseguiu o entendimento imediato nem
mesmo de seus discípulos.
A
Simplicidade -
Deve-se ressaltar a extrema simplicidade, a completa humildade, o
desprendimento, a singeleza que marcou a sua presença e o seu messianato neste
mundo. Nada possuiu de material, nenhum dinheiro, nenhum bem. Cercou-se da
gente mais inculta de um povo social e politicamente subjugado. Falou sempre na
linguagem mais simples que alguém jamais usou e sem nada ter escrito com suas
próprias mãos, tudo deixou registrado no coração e na memória dos que lhe
ouviram a palavra e testemunharam o seu exemplo. Não teve diploma de
escolaridade, foi coroado de espinhos, publicamente açoitado, e finalmente
pregado como infame. Desta forma se apresentando e assim agindo, dividiu as
eras terrestres em antes e depois d’Ele, como ninguém jamais o fez,
permanecendo para sempre como a maior presença, o mais alto marco de toda a
História Humana, em todas as épocas.
A Espera
- O povo Judeu
aguardava ansiosamente um Messias que o libertasse do jugo de Roma. A verdade,
porém, é que Jesus chegando ao mundo não foi absolutamente compreendido pelo
povo Judeu. Segundo a sua concepção, o Senhor deveria chegar em magnífico
carro, e que deveria humilhar todos os reis do mundo. Mas Jesus chega humilde
entre os animais de uma manjedoura, vem filho de carpinteiro e, durante sua
missão, busca os fracos, os oprimidos, os sofredores de toda a sorte.
Houve, porém,
muitos que o reconheceram como o Messias anunciado pelos profetas da antiguidade,
pelos judeus. Entre eles destacam-se aqueles que se tornariam seus discípulos
mais tarde, apóstolos e seguidores. O próprio Jesus em diversas ocasiões,
afirma ser ele o enviado de Deus.
"Quem
quer que me receba, recebe aquele que me enviou" ( Lucas - 9: 48);
"Aquele
que despreza, despreza aquele que me enviou. ( Lucas - 10:16);
"Aquele
que me recebe não recebe a mim mas àquele que me enviou. ( Marcos - 9:37) .
Ä Os Evangelhos
Cerne
doutrinário do Cristianismo, contém aspectos da biografia terrena de Jesus
Cristo e seus principais ensinamentos de caráter moral, coligidos segundo
informações de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Cristo nada
escreveu. Suas palavras, disseminadas ao longo dos caminhos, foram transmitidas
de boca em boca e, posteriormente, transcritas em diferentes épocas, muito
tempo depois da sua morte. Uma tradição religiosa popular formou-se pouco a
pouco, tradição esta que sofreu constante evolução até o séc. lV .
Mateus e
João, discípulos
diretos, de contato pessoal com o Mestre, escreveram respectivamente em
hebraico e em grego;
Marcos e
Lucas, ambos em
grego, o primeiro transmitindo reminiscências de Pedro apóstolo, o segundo
investigando e recolhendo por via indireta. Harmonizam-se os quatro textos num
todo orgânico, composto sem acomodações sob inspiração mediúnica, cujo influxo
não derrogou a liberdade volitiva e os pendores psíquicos:
Mateus - pode-se caracterizar como um drama
em sete atos sobre a vinda do Reino dos Céus: - Seus preparativos na pessoa do
Messias menino; a promulgação do seu programa; diante dos discípulos e do povo;
no Sermão da montanha; menosprezado funcionário, atende ao aceno do novo chefe
e nele passa a vislumbrar o diretor supremo; o rei em nomenclatura humana,
embora ao nível de "reino do céu".
Marcos - escreve num estilo mais áspero,
cheio de aramaismo e muitas vezes incorreto, mais impulsivo e de vivacidade
popular cheia de encanto. Atemorizado quando jovem com a intensidade da tarefa,
sublima depois em Jesus o servo incansável, paradigma da fraternidade as
serviço divino;
Lucas - mais intelectualizado, pesquisador
do pretérito e analista do futuro, apresenta Jesus como entidade imaculada,
presa pela genealogia ao pai Adão, porém subtraída ao pecado pela redenção no
Pai Criador;
João - mais espiritualizado, portanto
mais próximo da essência, tem os olhos de ver Jesus a entidade celestial, o
verbo mesmo de Deus, não apenas o "Rei", o "Servo", o
"homem", sinopses de biografia terrena." O evangelho de João
além de ser mais complexo é dirigido aos cristãos em geral. A obra Joanina
apresenta traços que lhe são próprios e a distinguem claramente dos evangelhos
sinóticos (resumidos). Seu autor parece ter sofrido influencia bastante forte
duma corrente de pensamento amplamente difundida em certos círculos do
judaísmo, cuja expressão se redescobriu recentemente nos documentos essênios de
Qumrã. Nele se atribuía importância especial ao conhecimento.
Ä Os Livros do Novo Testamento
Atos dos
Apóstolos -
continuação do Evangelho, após o episódio do Calvário. Atribuída a Lucas, nela
se destaca o papel de Pedro, mormente o de Paulo.
As
Epistolas -
salvou-se do olvido o pequeno acervo de cartas enviadas pelos Apóstolos Paulo,
Tiago (menor), Pedro, João (Evangelista) e Judas (Tadeu). Somente as de Paulo
se conhecem por título, conforme distinção: aos Romanos, aos Corintios (l, ll),
aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossences, aos Tessalonicenses
( l, ll), a Timóteo, a Tito, a Filêmon, aos Hebreus. As demais, dirigidas a
todos os fiéis, são chamadas Católicas ou Universais.
Apocalipse-
O Apocalipse, que
significa revelação, foi escrito pelo Apóstolo e Evangelista João quando se
encontrava desterrado na ilha de Patmos. O Apocalipse é um livro de visões
místicas onde é difícil definir exatamente a fronteira que separa o gênero
apocalíptico do profético, mas enquanto os antigos profetas ouviam as
revelações divinas e as transmitiam oralmente, o autor de um apocalipse recebia
suas revelações em forma de visões, que ele consignava num livro. Por outro
lado, tais visões não têm valor por si mesmas, mas pelo simbolismo que
encerram. O apocalipse de João tem singular importância para os destinos da
humanidade terrestre. (É o que nos fala Emmanuel).
Ä A Moral Cristã
"(...)
Jesus foi o maior revolucionário que apareceu no mundo.
Espírito
incomparável em sabedoria e em virtudes, foi Ele escolhido no Conselho Supremo
para trazer a Lei da Reforma Social à Terra, para que possam imperar na
sociedade, nas nações, os preceitos de amor recíproco em plena atividade para a
evolução da Humanidade. (...)"
"(...)
A Revolução Cristã e à execração do ódio e a proclamação do Amor; é a bandeira
da Fraternidade Universal, flutuando na Inteligência, sob a paternidade de Deus
"(...)
Qual a verdadeira doutrina do Cristo? Os seus princípios essenciais acham-se
claramente enunciados no Evangelho. Ë a paternidade universal de Deus e a
fraternidade dos homens, com as consequências morais que daí resultam; é a vida
imortal a todos franqueada e que a cada um permite em si próprio realizar
"o Reino de Deus", isto e, a perfeição, pelo desprendimento dos bens
materiais, pelo perdão das injurias e amor ao próximo."
Para Jesus,
numa só palavra, toda religião, toda a filosofia consiste no Amor:
"Amai
os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos
perseguem e caluniam (...)".
"(...)
Sob a suave e meiga palavra. de Jesus, toda impregnada do sentimento da
natureza, essa doutrina se reveste de um encanto irresistível, penetrante. Ela
é saturada de terna solicitude pelos fracos e pelos deserdados e a
glorificação, a exaltação da pobreza e da simplicidade. Os bens materiais nos
tornam escravos; agrilhoam o homem a Terra. A riqueza é um estorvo; impede os
voos da alma e a retém longe do "Reino de Deus". A renúncia, a
humildade, desatam esses laços e facilitam a ascensão para a luz.
Por isso é
que a doutrina evangélica permaneceu através dos séculos como a expressão
máxima do espiritualismo, o supremo remédio aos males terrestres, a consolação
das almas aflitas nesta travessia da vida, semeada de tantas lágrimas e
angústias. (...)"
"(...)
A Boa Nova ressuma esperança, pois é a história do homem angustiado, batendo e
Jesus respondendo, em forma de socorro lenitificador incessante, como dádiva de
Deus para a libertação do ser".
A
Moral - Toda moral de Jesus se resume na
caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao
orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como sendo as
que conduzem à eterna felicidade; o orgulho e o egoísmo Ele não se cansa de
combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em
termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
Sendo
caridosos e humildes estaremos vivenciando o cristianismo no seu sentido mais
amplo que é a prática da lei do amor.
Definição
da Moral Cristã - É a
aplicação dos princípios curativos e regeneradores do Médico Divino. Esses
princípios começam na humildade da manjedoura, com escalas pelo serviço ativo
do Reino de Deus, com o auxílio fraterno aos semelhantes, com a adaptação à
simplicidade e à verdade, com o perdão aos outros, com a cruz dos testemunhos
pessoais, com a ressurreição do espirito, com o prosseguimento da obra
redentora através da abnegação e da renúncia, da longanimidade e da
perseverança no bem até o fim da luta, terminando na Jerusalém libertada,
símbolo da humanidade redimida.
Ä A Preparação Espiritual da Terra para receber Jesus
É de se
imaginar que a vinda do Cristo entre nós envolveu intenso trabalho por parte de
todos aqueles espíritos convocados a participar da sua gloriosa missão. Cada um
desses espíritos recebeu uma tarefa específica, de devotamento e amor , a fim
de facilitar a vinda do Diretor Espiritual da terra aos planos inferiores.
Inicialmente
Jesus envia às sociedade do globo o esforço de auxiliares valorosos, nas
figuras de Ésquilo, Euripedes, Heródoto, Tucidides e de Sócrates. Na China
encontramos Fo-HI, Láo Tsé, Confúcio, e no Tibet Buda, no Pentateuco Moisés e
no Alcorão vemos Maomet. Cada raça recebeu os seu instrutores.
A
aproximação e a presença consoladora do Divino Mestre no mundo era motivo para
que todos os corações experimentassem uma vida nova, ainda que ignorassem a
fonte divina daquelas vibrações confortadoras.
É então que
se movimentam as entidades angélicas do sistema, nas proximidades da terra,
adotando providências de vasta e generosa importância. A lição do salvador
deveria, agora, resplandecer para os homens, controlando-lhes a liberdade com a
exemplificação perfeita do amor. Todas as providencias são levadas a efeito.
Escolhem-se os instrutores, os precursores imediatos, os auxiliares Divinos.
Uma atividade única registra-se, então, nas esferas mais próximas do planeta,
e, quando reinava Augusto, na sede do governo do mundo, viu-se uma noite cheia
de luzes e de estrelas maravilhosas. Harmonias divinas cantavam um hino de
sublimadas esperanças no coração dos homens e da natureza. A manjedoura é o
teatro de todas as glorificações da luz e da humildade, e, enquanto alvorecia
uma nova era para o globo terrestre, nunca mais se esqueceria o Natal, a
"Noite silenciosa, Noite Santa "
Repassando...