segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O HOMEM DE NAZARE



Vinte séculos já se escoaram no tempo. Ao finalizar-se o último milênio, a figura de Jesus foi muito lembrada. Ao mesmo tempo, contestada.
Ainda existem pessoas que afirmam que Ele jamais existiu. E procuram algumas anotações distorcidas da História, para justificar a sua tese.
Contudo, quem, na História do mundo, realizou o que Ele fez, em tão pouco tempo e com tão pouco?
Ao nascer, não tinha sequer um berço e Lhe foi improvisada uma manjedoura, onde os animais buscavam o alimento.
O primeiro momento da Sua vida passou em um estábulo, entre o calor dos animais e o amor dos pais. O teto não Lhe pertencia.
Na infância, esteve no Egito, na qualidade de estrangeiro, submetendo-se às leis dos homens.
Depois, de retorno a Nazaré, viveu no lar humilde de um carpinteiro, moldando com Suas mãos a madeira para transformá-la em mesas, bancos, utensílios vários.
Ao iniciar o Seu Messianato, entre os homens, escolheu doze trabalhadores do povo. À exceção de um deles, Mateus, todos os demais, homens rudes, acostumados à lide com redes e comércio.
Não dispunha de recursos amoedados. Pregava à beira do lago, nas praças, nos vilarejos. Utilizava-Se das oportunidades nas sinagogas e no templo.
Os exemplos, para a pregação do reino que vinha implantar no coração dos homens, colhiam das coisas simples, mas expressivas, da natureza.
Um grão de mostarda para lecionar o tamanho da fé que remove montanhas. Uma figueira que se negava a dar frutos, desatendendo a sua missão, para dizer da necessidade de se produzir sempre.
Flores do campo e aves do céu para ensinar a lição inigualável da Providência Divina, que por todos vela.
Ovelhas para falar de mansidão e da preocupação do pastor para com cada uma delas.
Pérolas para dizer da preciosidade das lições que Ele trazia do Pai para a Terra.
Sementes, campos férteis e terras áridas para Se referir ao próprio coração humano ao qual Se dirigia.
Falou de justiça numa Terra cansada de injustiças sociais. Trouxe a lição da não violência, num mundo envolvido em muitas guerras.
Ensinou que o Divino Criador é Pai de todos, sem diferença de nacionalidade ou condição social.
Ninguém disse o que Ele disse e da forma que O fez.
E, até hoje, ninguém teve o Seu aniversário comemorado, todos os anos, pelo mundo todo, durante mais de dois mil anos.
* * *
Jesus é o mais notável ser da História da Humanidade. A Sua vida e a Sua obra são as mais comentadas e discutidas dentre todas as que já passaram pela cultura e pela civilização, através dos tempos.
O Seu testamento, o Evangelho, é o mais belo poema de esperanças e consolações de que se tem notícia.
Ainda hoje, a Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que sofrem ou que aspiram pelos ideais de beleza e de felicidade, os que aguardam por melhores dias.
O Seu convite é para o prosseguimento da auto-superarão, na rota da perfeição.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais colhidos na apresentação do livro Jesus e o evangelho à luz da psicologia profunda, pelo Espírito Joanna de Ãngelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Repassando...

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Convite

IV ALMOÇO FRATERNO
Dia 07/12/2014 (DOM) às 12:00
Convidamos aos amigos para que venha almoçar conosco e pedimos que nos ajudem na divulgação do evento.
A sua presença nos trará muita alegria.
PEDIMOS GENTILMENTE QUE ADQUIRAM OS CONVITES ANTECIPADAMENTE, POIS SERÃO LIMITADOS.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cirurgias Espirituais ...

Dia 11/10 - Sábado...
Partir das 8:00hs
C.E. Seara De Luz Bilac
Atendimento por ordem de chegada....

Cirurgias Espirituais com a Equipe de Dr Fritz em Outubro de 2014, confiram a programação.

VIVENCIANDO A CURA.

A Fundação Espírita Cristã Adolfho Fritz, é uma instituição espírita cristã, fundada nos princípios doutrinários codificados por Allan Kardec e nos ensinamentos do evangelho de Jesus através dos Espíritos amigos, conforme a vasta literatura espírita. Desempenha papel social e de assistência espiritual a pessoas com sofrimentos intensos que buscam na atividade espiritual um recurso alternativo, depois de esgotados os recursos da medicina tradicional.

É importante ressaltar que o tratamento espiritual não dispensa o tratamento médico ou a psicoterapia quando necessário. Ao contrário, recomenda sempre que problemas orgânicos ou psíquicos específicos, sejam tratados por profissionais habilitados nessas áreas. A Doutrina Espírita vê o ser humano como um ser integral, que se manifesta no mundo através de um corpo físico, com uma estrutura emocional, mental e espiritual, estando, portanto, sujeito a alterações em uma ou mais dessas estruturas. Quando tais alterações ocorrem em mais de um desses níveis, alcançando a estrutura espiritual, os métodos da medicina tradicional, então utilizados tornam-se ineficazes, impondo, necessariamente, a terapêutica espiritual.
 


terça-feira, 30 de setembro de 2014

A Doutrina Espírita sobre o futuro

                                       
 
12. - Todas as religiões houveram de ser em sua origem relativas ao grau de adiantamento moral e intelectual dos homens: estes, assaz materializados para compreenderem o mérito das coisas puramente espirituais, fizeram consistir a maior parte dos deveres religiosos no cumprimento de fórmulas exteriores. Por muito tempo essas fórmulas lhes satisfizeram a razão; porém, mais tarde, porque se fizesse a luz em seu espírito, sentindo o vácuo dessas fórmulas, uma vez que a religião não o preenchia, abandonaram-na e tornaram-se filósofos.
13.
- Se a religião, apropriada em começo aos conhecimentos limitados do homem, tivesse acompanhado sempre o movimento progressivo do espírito humano, não haveria incrédulos, porque está na própria natureza do homem a necessidade de crer, e ele crerá desde que se lhe dê o pábulo espiritual de harmonia com as suas necessidades intelectuais. O homem quer saber donde velo e para onde vai. Mostrando-se lhe um fim que não corresponde às suas aspirações nem à ideia que ele faz de Deus, tampouco aos dados positivos que lhe fornece a Ciência; impondo-se lhe, ademais, para atingir o seu desiderato, condições cuja utilidade sua razão contesta, ele tudo rejeita; o materialismo e o panteísmo parecem-lhe mais racionais, porque com eles ao menos se raciocina e se discute, falsamente embora. E há razão, porque antes raciocinar em falso do que não raciocinar absolutamente. Apresente-se lhe, porém, um futuro condicionalmente lógico, digno em tudo da grandeza, da justiça e da infinita bondade de Deus, e ele repudiará o materialismo e o panteísmo, cujo vácuo sente em seu foro íntimo, e que aceitará à falta de melhor crença. O Espiritismo dá coisa melhor; eis por que é acolhido pressurosamente por todos os atormentados da dúvida, os que não encontram nem nas crenças nem nas filosofias vulgares o que procuram. O Espiritismo tem por si a lógica do raciocínio e a sanção dos fatos, e é por isso que inutilmente o têm combatido.
14. - Instintivamente tem o homem a crença no futuro, mas não possuindo até agora nenhuma base certa para defini-lo, a sua imaginação fantasiou os sistemas que originaram a diversidade de crenças. A Doutrina Espírita sobre o futuro - não sendo uma obra de imaginação mais ou menos arquitetada engenhosamente, porém o resultado da observação de fatos materiais que se desdobram hoje à nossa vista - congraçará, como já está acontecendo, as opiniões divergentes ou flutuantes e trará gradualmente, pela força das coisas, a unidade de crenças sobre esse ponto, não já baseada em simples hipótese, mas na certeza. A unificação feita relativamente à sorte futura das almas será o primeiro ponto de contato dos diversos cultos, um passo imenso para a tolerância religiosa em primeiro lugar e, mais tarde, para a completa fusão.
A Doutrina Espírita é uma só, cujas bases consistem nas obras codificadas por Alan Kardec. O Espiritismo é uma doutrina filosófica que tem consequências religiosas, como toda doutrina espiritualista; por isso mesmo toca forçosamente ás bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura; mas não é uma (religião constituída), tendo em vista que não tem nem culto, nem rito, nem templo, e que, entre os seus adeptos, nenhum tomou ou recebeu o título de sacerdote ou sumo sacerdotes...
O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como um direito natural: reclama-a para os seus como para todo mundo. Respeita todas as convicções sinceras, e pede para si a reciprocidade.
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé, o espiritismo (combate o princípio da fé cega) como impondo ao homem a abdicação de seu próprio julgamento; diz que toda fé imposta é sem fundamento, por isso inscreveu Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade...
Nós já ouvimos a palavra Celestial, abandonando o mal, para, que não suceda coisa pior, em verdade somos felizes porque nosso objetivo de hoje e a realização do Reino de Deus em nós com o Cristo, trabalhemos com ele, por ele e para ele, curando nossos males para sempre... André Luiz... Chico Xavier...
A maior “caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação”: Emmanuel: Chico Xavier...
Repassando...


                                      




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Zaqueu na otica Espírita


                                                 
Tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos, e era rico. Este procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura. Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro (figueira) para vê-lo, já que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima, e disse-lhe: Zaqueu desce depressa. Hoje me convém pousar em tua casa. Apressando-se, desceu e o recebeu com alegria. Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: Senhor olha, eu dou aos pobres metades de meus bens, e se em alguma coisa defraudei alguém, o restituo quadruplicado. Disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porque também este é filho de Abraão. Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que havia se perdido. Lucas 19:1-10. Aqueles eram tempos difíceis. As dificuldades íntimas refletiam na sociedade daquela época as mesmas angústias e temores que hoje caracterizam as massas humanas. Conflitos sociais ou conflitos psicológicos geravam as mesmas insatisfações que hoje perseguem o homem moderno. Soava pelas planícies da Judeia a voz suave e melodiosa da mensagem do Mestre, convidando a todos para os tempos de renovação. Mas também naqueles tempos reinava o desespero em muitos corações e, como reflexo das imperfeições humanas, o desconforto que o preconceito velado ou ostensivo trazia. Publicanos e fariseus, cobradores de impostos do templo ou representantes de César eram considerados por muitos como representantes de classes que deveriam ser evitadas. Os publicanos, naturalmente, devido a sua história envolta nas brumas das realizações inferiores, despertavam o desprezo e a discriminação geral. A história de Zaqueu não era diferente da história e dos dramas de muitos homens. Proveniente de um passado comprometido tanto com a lei divina quanto com a legislação humana, o publicano da história evangélica encontrava-se na encruzilhada da vida. Enriquecera-se ilicitamente com o comércio espúrio que realizava desde a mocidade. O matrimônio era campo de confronto constante, e a mulher demandava-lhe imensa cota de sacrifícios, a fim de corresponder-lhe às mais diversas expectativas. As exigências e obrigações sociais faziam-no desdobrar-se de tal maneira, consumindo-lhe a vitalidade orgânica, que ocasionaram seu envelhecimento precoce. Por certo que a família refletia as suas próprias angústias íntimas, e, assim, o desequilíbrio era marca sempre presente em sua vida doméstica. Intimamente, desejava mudar, mas era preciso que algo ou alguma força externa pudesse impulsioná-lo rumo à renovação tão necessária. Naquela tarde, tudo contribuiria para que o publicano encontrasse o caminho da renovação. Uma multidão acompanhava certo homem, alguém que se dizia rabi. Era um homem diferente. Não apenas falava a respeito de certo reino, mas vivia-o em sua vida, exemplificando nas experiências aquilo que era o objeto de suas pregações. De longe, Zaqueu, o publicano, resolveu observar mais detidamente. De estatura menor que a maioria de seus contemporâneos, recorreu ao extremo recurso a fim de poder, pelo menos, ver aquele que se apresentava como o filho de Deus. Desejava algo em seu íntimo, mas não saberia precisar exatamente o que queria. Subiu num sicômoro, árvore cuja presença era habitual naqueles sítios; de lá, poderia observar a presença daquele cujo amor e cujos feitos ganhavam repercussão por toda a Judéia e Samaria. O rabi andava no meio da multidão de almas desgarradas e esfaimadas. Seus caminhos não passavam pelos mesmos caminhos dos reis e soberanos terrestres. Preferia as estradas da vida onde mais se faziam necessárias as suas palavras e os seus exemplos de compaixão, sabedoria e amor. Assim é que usualmente se encontrava acompanhado das prostitutas e daquela gente considerada de má vida. Dos leprosos da alma aos sedentos de justiça, dos injustiçados e oprimidos aos infelizes da Terra, além de certos personagens conhecidos como antigos perseguidores do povo - essas eram as companhias do peregrino nazareno. Como hoje, o preconceito exercia intenso domínio nos corações humanos despreparados para a realidade da vida eterna. O Mestre deteve-se ante o sicômoro (figueira), cujos galhos sustentavam o corpo de Zaqueu, o publicano. Fixou longamente os olhos do homem infeliz e desejoso de renovação. Olhos nos olhos, o médico das almas penetrou profundamente naquela alma desgarrada do redil e então pronunciou as seguintes palavras: Zaqueu! - chamou o Mestre. - Hoje convém que eu esteja contigo em tua casa. Ante a oferta do Mestre de todos os mestres, Zaqueu não poderia titubear. Para todo homem, em algum momento, chega a hora da transformação. Surge na ampulheta do tempo a hora exata do encontro com a vida. Assim, para Zaqueu, também resplandecia o raiar de um novo dia. A Estrela Polar do Evangelho, Jesus, brilhava intensamente em sua vida, no céu de seu destino. Os seguidores do Nazareno observavam a atitude do Mestre com espanto, e também eles a recriminaram, pois não compreendiam que Ele, o médico divino, viera exatamente para aqueles que mais necessitavam. De médico só precisa quem se encontra enfermo; aquele que se sente sadio não necessita lançar mão dos recursos sejam da medicina terrestre como da espiritual. Mas quem poderá saber o que vai ao sentimento humano? Mesmo aqueles que se dizem apologistas da verdade ainda têm muito a aprender e muito ainda a reaprender no campo da vida universal. Jesus deixou-se conduzir pelo impulso do amor, do amor ágape. As dificuldades humanas levam os indivíduos a desenvolver a incompreensão, a intolerância e as demais características antagônicas à virtude, as quais imperam nos corações ainda distantes do bem e do amor. Jesus dirigiu-se à casa de Zaqueu como se dirige à casa mental de cada ser, assim que se apresente a necessidade de renovação interior. É preciso aguardar o momento certo em que o espírito amadureça para a vida, e há que se desenvolver sensibilidade para perceber tal ocasião. Da mesma forma como os publicanos inspiravam o preconceito naqueles de sua época, também hoje o preconceito ainda domina os corações humanos. Contudo, Jesus e os espíritos superiores não se submetem às convenções humanas. Se algo ou alguma situação não se sintoniza conosco ou com nossos conceitos da verdade, é bom que possamos nos observar mais detidamente. As coisas espirituais estão acima das questões humanas. O preconceito é filho do orgulho e irmão do egoísmo. Todo tipo de preconceito deve ser combatido com o exercício do amor incondicional. Os Zaqueus modernos são chamados a abrir as portas de seus corações para o encontro com a eternidade. Os preconceituosos são igualmente chamados para o encontro consigo mesmos. São chamados a estudar suas vidas, analisando-as de acordo com a ótica espiritual. Considerem-se como realmente o são: imperfeitos e ainda em fase de evolução. Todos estão no caminho do aprendizado e por isso não há lugar para preconceitos em nossas vidas. A lição do Evangelho é de pura fraternidade. A mensagem é de caridade e de amor...
Repassando... Muita paz no caminhar com nosso irmão Maior Jesus...