quarta-feira, 31 de julho de 2013
hornurias@.com: O Livro Espírita
hornurias@.com: O Livro Espírita: Cada livro edificante é porta libertadora. O livro espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida. O livro ...
O Livro Espírita
Cada
livro edificante é porta libertadora.
O
livro espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.
O
livro científico livra da incultura; o livro espírita livra da crueldade, para
que os louros intelectuais não se desregrem na delinquência.
O
livro filosófico livra do preconceito; o livro espírita livra da divagação
delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.
O
livro piedoso livra do desespero; o livro espírita livra da superstição, para
que a fé não se abastarde em fanatismo.
O
livro jurídico livra da injustiça; o livro espírita livra da parcialidade, a
fim de que o Direito não se faça instrumento de opressão.
O
livro técnico livra da insipiência; o livro espírita livra da vaidade, para que
a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.
O
livro de agricultura livra do primitivismo; o livro espírita livra da ambição
desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envelheça.
O
livro de regras sociais livra da rudeza de trato; o livro espírita livra da
irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto
de sofrimento.
O
livro de consolo livra da aflição; o livro espírita livra do êxtase inerte,
para que o reconforto não se acomode em preguiça.
O
livro de informações livra do atraso; o livro espírita livra do tempo perdido,
a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.
Amparemos
o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos,
quanto nos seja possível, o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.
O
livro nobre livra da ignorância, mas o livro espírita livra da ignorância e
livra do mal.
Xavier,
Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Página recebida pelo médium
Francisco Cândido Xavier em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, em
Uberaba (MG), na noite de 25 de fevereiro de 1963. Publicado na revista
“Reformador”, da Federação Espírita Brasileira, de abril de 1963.
Repassando...
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Desgraça real
Capítulo: V
Toda
gente fala da desgraça, toda gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter
múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real
não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem.
Eles
a veem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça no berço de que o
anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de
cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na
desnudação do orgulho que deseja envolver-se em púrpura e mal oculta a sua
nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se da o
nome de desgraça, na linguagem humana.
Sim,
é desgraça para os que só veem o presente, a verdadeira desgraça, porém, está
nas consequências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um
acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta consequências
funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa
viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que
arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que
causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.
Para
julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as consequências. Assim, para
bem apreciamos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem,
precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é la que as consequências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo
as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua
compensação na vida futura.
Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova
forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de
vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o túmulo, é a
vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência,
que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro.
A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.
Esperai,
vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que vosso corpo esta satisfeito! A
Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais
impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, na agonia da verdadeira
infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo
egoísmo.
Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e
recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão
singularmente deformados pela vossa cegueira! Agirão então como bravos soldados
que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados a
paz que lhes não pode dar glórias, nem promoção! Que importa ao soldado perder
na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória?
Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a
riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste?
... Defina de Girardin. (Paris. 1861)
Allan
Kardec: O Evangelho Segundo Espiritismo
Federação Espírita Brasileira
terça-feira, 16 de julho de 2013
É a Santificação
"Santifica-os na verdade." - Jesus
(JOÃO, 17:17.)
Não podemos esquecer que, em se dirigindo ao Pai, nos
derradeiros momentos do apostolado, rogou-lhe Jesus santificasse os discípulos
que ficariam no plano carnal.
É significativo observar que o Mestre não pediu regalias
e facilidades para os continuadores. Não recomendou ao Senhor Supremo situasse
os amigos em palácios encantados do prazer, nem os ilhasse em privilégios
particularistas. Ao invés disso, suplicou ao Pai para que os santificasse na
condição humana.
É compreensível, portanto, que os discípulos sinceros
recebam da Providência maior quinhão de elementos purificadores em trabalhos e
testemunhos benéficos. Na Terra, quase sempre, o dever e a responsabilidade
parecem esmagá-los, no entanto, a palavra do Evangelho é bastante clara no
terreno das conquistas eternas.
Não nos referimos a recompensas banais de periferia.
Destacamos o engrandecimento espiritual, a iluminação
divina e a perfeição redentora, inacessíveis ainda ao entendimento comum.
Em verdade, o Senhor anunciou sacrifícios e sofrimentos
aos seguidores, acentuando, porém, que os não deixaria órfãos.
Seriam convocados a interrogatórios humilhantes, contudo,
não lhes faltaria a Sublime Inspiração.
Seguiriam atribulados, mas não angustiados; perseguidos,
mas nunca desamparados.
Receberiam golpes e decepções, mas não lhes seriam
negados a esperança e o reconforto.
Suportariam a incompreensão humana, todavia, os desígnios
superiores agiriam em favor deles.
Sofreriam flagelações no mundo, no entanto, suas dores
abasteceriam os celeiros da graça e da consolação para os aflitos.
Muita vez, participariam dos últimos lugares, entre as
criaturas terrestres, para serem dos primeiros na cooperação com o Divino
Trabalhador,
Seriam detidos nos cárceres, mas disporiam da presença
dos anjos sob cânticos de glorificação.
Carregariam cicatrizes por sinais celestes.
Tolerariam sarcasmos em honroso serviço à Verdade.
Perseguidos e torturados, representariam as cartas
palpitantes do Cristo à Humanidade.
Servos sofredores e humilhados no campo carnal,
marchariam assinalados por luz imperecível.
Escalariam calvários de dor, suportando cruzes,
encontrando, porém, a ressurreição, coroados de glória.
Efetivamente, pois, os colaboradores do Evangelho são, de
modo geral, anônimos e desprezados nas esferas convencionalistas da Terra;
todavia, para eles, repete o Mestre, em todos os tempos, as sublimes palavras:
"Sois meus amigos porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer."
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo
Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 139.
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