quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O orgulho e a Humildade

11- Que a paz do senhor seja convosco, meus amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.

Despertem meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos espíritos ecoe nos vossos sentimentos. Sede generosos e caridosos, sem ostentação. Isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram no orgulho. Numa palavra: sede verdadeiro cristãos e tereis o reino da verdade.Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas.Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram.
12- Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo: não vos espanteis, pois, que a taça da iniqüidade haja transbordado de todos os lados.Generaliza-se o mal estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência: mas como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não quiserdes perpetuar as funestas conseqüências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação. Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e que encanta os olhos, do que o que toca o sentimento? Por que fazeis do vício na opulência objeto das vossas adulações, ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito da obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?
Adolfo, bispo de Argel 1862 Marmande
Trecho tirado do livro: O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo VII: Allan Kardec: FEB


domingo, 28 de agosto de 2011

Das Trevas a Luz





O que vimos afirmando neste livro não está assente no ar, nem é fruto apenas de uma escola filo­sófica ou de uma opinião pessoal. Nossa afirmação de fé não é cega, antes é uma afirmação de conclu­sões extraídas de teorias complexas, que em nossos livros foram cabalmente demonstradas, e que nesta exposição simples não podem ser repetidas. Para quem quiser aprofundar seu conhecimento, poderá naquelas teorias encontrar as razões últimas destas nossas afirmações, desde as primeiras causas até suas derradeiras e resolutivas conseqüências. Mas, atrás destas está também o apoio duma vida inteira de controle experimental dessas teorias, em contato direto com a realidade dos fatos.

Isso nos oferece a seguinte vantagem, tratando-se dos problemas da vida e do espírito: podemos pi­sar no terreno firme dos fatos e permanecer apegados à realidade da vida prática, tendo como objetivo a nossa utilidade. De tudo o que falamos, podemos dar uma explicação objetiva sem derivar para abstra­ções filosóficas. Nossas teorias estão baseadas na razão, na observação dos fatos, na ciência positiva. O que vamos explicando não foi aprendido só nos livros, não é repetição do que se costuma dizer neste terreno, mas representa material inédito porque foi sobretudo vivido, experimentado e controlado na lu­ta e no sofrimento. Não estamos repetindo lições aprendidas de cor, mas oferecendo as conclusões duma vida de pensamento, dedicada ao esforço de compreender, e duma vida de amarguras, por não ter querido aceitar os caminhos vulgares do mun­do. Foi principalmente por intermédio da própria ex­periência, e não por intermédio da experiência dos outros, que quis enfrentar e resolver o problema do conhecimento que tanto atormentou o homem em to­dos os tempos. E assim chegamos a perspectivas di­ferentes das comuns, que, por serem originais, podem parecer erradas, se medidas com o metro formal das verdades tradicionais.

Com esse método, porém, atinge-se a grande van­tagem de quem fala sem repetir coisas aprendidas dos outros, estando por isso bem convencido do que diz e o estar convencido é a maneira melhor para con­vencer os outros. O que mais fortifica a transmissão de idéias e determina a persuasão não é o método de convencer á força, tratando de impor as próprias idéias, pois isso desperta o instinto de defesa, mas é o falar simples e sincero de quem está convencido da verdade que representa. A vida exige o fruto que brote de sua própria origem. Para chegar a transmi­tir a chama da própria convicção, é necessário possuir essa chama; de outra maneira, não se poderá transmitir senão o gelo da própria indiferença. O que tem poder não são as palavras que vão da boca para o ouvido, mas a vibração ardorosa do coração e da men­te, que se dirige ao coração e à mente do próximo. A verdadeira conversa não é a das palavras, mas faz-se interiormente, por sua força, de alma para alma. A arte oratória é outra coisa: é fruto artificial, fingido, que pode ser agradável para observar mas que não serve para digerir, porque não contém alimento. Ao contrá­rio, a verdadeira convicção abala as mentes e sabe dar-nos palavras que nos ajudam a chegar a esse re­sultado, palavras substanciais e poderosas que são as únicas a possuírem esta força.

Quando eu era moço, o maior choque que recebi, ao primeiro despertar da mente nesta nossa Terra, foi o aperceber-me da presença da mentira. Na pesqui­sa a que me dediquei, para saber em que espécie de mundo me encontrava, essa foi uma descoberta bem dura, tanto mais porque estava eu com sede desespe­rada de alguma coisa de justo, de sinceramente ho­nesto e verdadeiro. E tudo se apresentava de tal ma­neira, como correspondendo a aparência de verdadei­ro, que antes de fazer a triste descoberta eu acredita­va que tudo era genuíno, sem de nada suspeitar. E o pior ainda é que muito se ufanavam de, por esse meio, ou seja, com o engano, vencer o próximo. Então me perguntei em que mundo infernal tinha nascido, um mundo em que dominava a ausência de Deus e a presença das forças do mal. Esta foi a verdade que saltou à minha vista, logo que comecei a olhar atrás dos bastidores das aparências. Tudo isto me poderia ter passado despercebido. Mas, infelizmente tinha o instinto de querer olhar as coisas também por dentro, para conhecer o segredo de sua estrutura e de seu funcionamento, desde os brinquedos de menino até à grande máquina do universo.

Fiquei desiludido, mas isso não perturbou minhas pesquisas. Como quem procura um tesouro escondido sem o qual não pode viver, em vez de cair no desanimo e no pessimismo, continuei escavando ainda mais fundo, para descobrir qual era ultima verda­de e o que havia de real atrás dessas enganadoras aparências do mundo. A pesquisa foi longa e dura, porque escarnecida como coisa inútil por uma maio­ria que buscava objetivos diferentes. Pesquisa con­denada, porquanto procurar, atrás das verdades fic­tícias, a altíssima verdade incomodava a todos, por descobrir muitos jogos de interesses que eles deseja­vam conservar escondidos. Encontrei-me, então, so­zinho, desprezado por não realizar a coisa mais im­portante segundo a opinião geral: fazer negócios e amontoar dinheiro; e culpado pela busca da verdade e por trazê-la à tona. Mas, um instinto indomável me dizia que, com toda a certeza, tinha de existir em algum ponto, para além deste nosso mundo, um ou­tro melhor, onde reinasse justiça em vez de força, sin­ceridade em vez de engano, inteligência em vez de ignorância, verdade em vez de mentira, bondade em vez de maldade, felicidade em vez de sofrimento. E, uma vez que eu tivesse descoberto esse outro mundo, o que mais almejaria era encontrar o caminho para chegar até ele.

Considerava-me como se estivesse encerrado nu­ma prisão escura, sem portas nem janelas. Mas, percebia, por intuição, que além das paredes duras ha­via o ar livre, e a beleza do céu na luz do Sol. Para chegar até lá escavei, sozinho, nas trevas, com as unhas a sangrarem, atormentado pelos sofrimentos da reclusão; escavei as pedras duras da parede es­pessa, desalentado, às vezes esgotado. As pedras iam caindo, uma após outra, até que... um belo dia, um raio de luz apareceu1 anunciando-me que tinha encontrado o caminho para a libertação. Até agora foram afastadas dezessete pedras. Para que nada se perdesse da experiência do meu trabalho, nem para mim nem para os outros, para que nada se perdesse da visão sempre mais ampla e bela que aparecia, lá fora, eu gravava tudo na minha mente e o descrevia em livros. Dezessete pedras significam dezessete li­vros Outra pedra agora está caindo e estou escre­vendo o décimo-oitavo livro. Aparecem, assim, ho­rizontes sempre mais vastos, planícies e montanhas, cidades e rios, o mar e o céu, e a luz do Sol que tudo ilumina, dissipando as trevas da prisão e aquecendo também os duros corações dos prisioneiros. A estes ofereço o fruto deste trabalho, para que também che­guem a compreender o caminho da libertação.

Cada um, ao nascer, traz consigo certos instintos construídos por ele mesmo em existências passadas. E sente-se impulsionado a segui-los, sejam bons ou maus, encontrando-se acorrentado a eles pela mes­ma força irresistível é fatal que liga o efeito à causa. Ora, o instinto que me guiava, antes que eu pudesse compreender tudo, observando e raciocinando, exigia que a minha vida não fosse um inútil desperdício de forças em busca de miragens, como depois vi que muitas vezes acontece na Terra, mas, sim, uma cons­trução sólida, fundamentada não nas areias movedi­ças por valores fictícios e caducos do mundo, mas no terreno seguro e inabalável dos valores eternos. Talvez por ter experimentado bastante e por ter apren­dido a lição, não me pertencia mais a prova de cair vítima das mais comuns ilusões humanas, tais como a riqueza, o poder, a glória, as satisfações materiais etc. Tão-só pelo olfato sensibilizado, percebia logo serem elas apenas engodos. Precisava, assim, fazer da vida um uso diferente do comum, uma verdadei­ra obra de construção e não uma escola de ilusões, que não mais podiam enganar-me. Para construir era necessário um terreno firme, onde pudesse fixar os alicerces. Percebia, por intuição, que esse terreno tinha de existir, mas na Terra era difícil encontrá­-lo. Alguns raios de luz apareciam aqui ou acolá, nas religiões, nas filosofias, na ciência, mas fracos, desconexos, torcidos, disfarçados, sepultados no fun­do das formas. Era necessário iniciar tudo novamen­te. E assim foi feito. Trabalho duro, cujo fruto é o que neste e nos outros livros oferecemos àqueles que desejarem orientar-se de maneira a fazerem das suas vi­das a mesma obra de construção sólida a que nos re­ferimos.

Para dar uma orientação à minha conduta na vi­da, era preciso conhecer antes de tudo o lugar aonde eu acabava de chegar. Por que tinha nascido e por que tinha de viver esta vida presente? Para onde este caminho se dirigia, ou tinha eu de dirigi-lo? Mas, para resolver o meu caso particular, tinha também de encontrar resposta às mesmas perguntas para o caso geral. Perguntava aqui e ali, mas não obtinha res­posta satisfatória. Parecia que meus semelhantes, ou não soubessem essas coisas de modo a responder duma maneira exata, ou não tivessem muito interes­se em conhecê-las. Talvez preocupados com alguma coisa mais importante ou desesperançados por não ter encontrado respostas adequadas às suas indagações. O que mais os atraíam e prendiam eram as ilu­sões do mundo, nas quais mais acreditavam, embo­ra todos vissem, a todo momento, que elas acabam sepultadas, com o nosso corpo, no túmulo. Foi assim que, para satisfazer meu desejo ardente de orientar sabiamente minha vida, comecei sozinho o trabalho da pesquisa com todos os meios ao meu alcance, tan­tos os da cultura como os da intuição, da observação e do sofrimento, olhando e controlando, por dentro e por fora, tudo o que acontecia comigo e, na medida do possível, com os outros. Juntando os extratos de conhecimento adquiridos na Terra, completando com o raciocínio e a intuição, foi possível fundir tantos ele­mentos separados num sistema unitário e orgânico, e obter a visão global do universo. Assim, cheguei a encontrar-me hoje na posição de quem, não somente pode viver completamente orientado a respeito da sua própria vida, mas também de quem pode ofere­cer, a quem precisar como eu precisei, de respostas as perguntas fundamentais que dizem respeito à nos­sa existência. Eu precisava absolutamente destas respostas, porque não conseguia compreender como fosse possível percorrer um caminho - o caminho da vida - sem conhecê-lo. É lógico que, viver correndo ao acaso, como cego, atrás de tentativas, para cair finalmente em desilusões, não representa um traba­lho construtivo, mas um louco desperdício de forças, das nossas forças.

Assim cheguei à maior conquista da minha vida, que é a de ter descoberto a presença sensível da Lei de Deus. Que existe Deus, Sua Presença e sua Lei, todos sabem e dizem. Mas, outra coisa é perceber Essa Presença vendo como ela está operando tanto nos grandes acontecimentos da História, como nos pequenos de cada ser. Outra coisa é notar que, a todo momento, a Lei de Deus está funcionando ao redor e dentro de nós, e que, apesar da nossa von­tade de nos subtrairmos a ela e do nosso desejo de revolta, ninguém pode fugir dela e todos têm que fi­car a ela sujeitos.

Foi assim que chegou a grande satisfação: a de constatar que quem manda é Deus e a vida não está dirigida pela prepotência do homem, mas pela sabe­doria, bondade e justiça divinas. Então, quando o patrão maior, que está acima de todos, é Deus, que temos a temer? Vi, então, que bastava isso para transformar num otimismo salvador o desespero dos sofredores, a tristeza dos desamparados, o natural pes­simismo dos honestos condenados a viver neste nosso mundo. Então, é possível aceitar a dura prova duma vida na Terra, pela ajuda que nos dá uma grande esperança. Assim sendo, a vida pode tornar-se uma festa também para os sofredores e os deserdados. Possuímos, desse modo o tesouro duma alegria con­fortadora para nós e para os outros. Quem faz isto ajuda a bondade de Deus a descer e manifestar-se na Terra, tornando-se operário d'Ele e, semeando fe­licidade para os outros, a semeia para si mesmo. Mas, poder-se-ia objetar: tudo isso já sabemos e cons­titui a pregação de todas as religiões. É verdade, esta esperança já existe, mas como coisa longínqua, nebulosa, só apoiada na fé, duvidosa, porque pode­rá realizar-se apenas numa outra vida desconhecida que, para nós, vivos, se perde no mistério da morte. A novidade consiste em apresentar esta esperança como realidade positiva, verdadeira, porque não so­mente demonstrada com as provas da razão e da ci­ência, mas também submetida a um processo regu­lar de experimentação, confirmada pela nossa pró­pria vida, que nos mostra como são verdadeiros os prin­cípios em que se baseia aquela esperança. Nosso problema agora é só este: o de deixar os outros tocarem com as mãos esta outra realidade, como nós a tocamos, para que assim possam tirar desse conhe­cimento, a certeza, o otimismo e a força que ele nos deu. Esta é ainda a razão dos livros que escrevemos...
         Autor: Pietro Ubaldi livro a Lei de Deus
Repassando

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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lama budista Padma Santem disse

Disse o lama budista Padma Santem, durante um congresso:
“Digamos que alguém olha para uma planta que se encontra num
 Vaso dentro da casa. Pelo olhar compassivo, em vez observar se
Gosta dela ou não, pergunta como é que ela se sente sem a luz do sol,
a água da chuva e sem as suas plantas amigas e companheiras.

Quando olhamos uma planta pensando se gostamos ou não,
Nossa mente opera obstruída pela sensação
De gostar ou não gostar.

Uma inteligência maior é olharmos para aquela planta
Perguntando do que ela necessita. E mais do que isso,
Nós podemos olhá-la e ver com os olhos do bom jardineiro quais
 As flores e frutos que essa planta tem escondidas dentro dela,
“E que ela mesma não sabe.”

Exercício para desenvolver afetividade:

Pense em pessoas a quem ama, num animal de estimação
 Ou algo de que gosta muito.

Deixe esse sentimento de afetividade se
Espalhar por todo o seu ser, numa gostosa
Vibração de ternura e alegria.

Quando sentir que a ternura tomou conta de você,
Continue sustentando essa vibração tão boa e comece a pensar
Em alguém com quem antipatiza.

Olhe mentalmente para esse alguém com aquele olhar
Do bom jardineiro, perguntando a si mesmo quais as flores
E frutos que essa pessoa tem escondidas dentro dela,
e que ela mesma não sabe.

Com esse novo olhar, procure sentir afeto por ela e lhe
Envie uma vibração de compreensão, de amorosidade.
Se o seu coração estiver repleto de amor será muito fácil
Envolver essa pessoa nessas vibrações divinais.

Pense agora num inimigo, ou em alguém de quem
Você realmente não gosta. Olhe mentalmente para essa
Pessoa com o olhar do bom jardineiro, informando a si mesmo
De que o Pai, ao semear aquele espírito nas dimensões da matéria,
 Também colocaram em seu interior as boas sementes que só estão
Aguardando o momento oportuno para germinar.

Com esse tipo de informação que você dá a si mesmo já poderá
Começar a “ver” seu desafeto, seu inimigo, com outro olhar e perguntar a si
Mesmo o que pode fazer para ajudá-lo a despertar sua luz interior.

As respostas para essa pergunta você mesmo encontrará,
Nem que seja através de preces por ele e de vibrações
Positivas a ele direcionadas.

Encerrando esse exercício de luz, sinta a felicidade daqueles
Que estão começando a aprender a vivenciar a
Grandiosidade do verdadeiro amor.
Repassando

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ALIENADOS MENTAIS

Na ótica espírita

Quando a criatura não haja feito da existência o sacerdócio de trabalho construtivo, que nos cumpre na Terra, os fenômenos senis do corpo são mais tristes para a alma, pois, o indivíduo já não domina as conveniências forjadas pelo imediatismo humano, patenteando-se-lhe a fixação da mente nos impulsos inferiores. Milhões de irmãos permanecem séculos afora, na fase infantil do entendimento, por não se animarem ao esforço de melhoria própria. Enquanto recebem a transitória cooperação de saúde física relativa, das convenções terrenas, das possibilidades financeiras e das variadas impressões passageiras que a existência na Crosta Planetária oferece aos que passam pela carne, esteiam-se nos títulos de cidadãos que a sociedade confere, logo, porém, que visitados pelo morbo, pela escassez de recursos ou pela decrepitude, revelam a infância espiritual em que jazem, voltam a serem crianças, não obstante a idade provecta manifestada pelo veículo de ossos, por haverem excessivamente demorado nos sítios superficiais da vida, a messe das sementeiras, assim do presente, como do passado, não só a aprendizagem de uma existência efêmera, mas também a romagem da alma nos caminhos infinitos da vida, da vida imperecível que segue sempre, vencendo as imposições e as injunções da forma, purificando-se e santificando-se cada dia, afligente quadro de padecimentos espirituais, e é provável que apreendas, num hospital de saúde mental, algo dos desequíbrios que afetam a mente desviada das Leis Universais. Em verdade na alienação mental começa a decida da alma ás zonas inferiores da morte. Através do manicômio é possível entender, de certo modo, a loucura dos homens e das mulheres que, aparentemente equilibrados no campo social da Crosta Terrestre, é mister reconhecer que o desequilíbrio começa na inobservância da Lei, como a expiação se inicia no crime, o louco, em geral, considerando-se não só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais , e a entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que deliberadamente fugiu  ás realidades da Vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo...

 Tirado algumas coisas do Livro: No Mundo Maior de Francisco Cãndido Xavier pelo espírito André Luiz...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O ESPIRITISMO PERGUNTA

Mensagem a seguir, foi extraída do livro "O Espírito da Verdade", ditada por Militão Pacheco, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editado pela FEB.
Faz parte do estudo de "O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. I - item 9.

Leia com muita atenção. Recomendo sua leitura e meditação, periodicamente, face os ensinamentos nela contidos.

O ESPIRITISMO PERGUNTA

Meu irmão, não te permitas impressionar apenas com as alterações que convulsionam hoje todas as frentes de trabalhos e descobrimentos na Terra.

Olha para dentro de ti mesmo e mentaliza o futuro.

O teu corpo físico define a atualidade do teu corpo espiritual.

Já viveste, quanto nós mesmos, vidas incontáveis e trazes, no bojo do espírito, as conquistas alcançadas em longo percurso de experiências na ronda dos milênios.

Tua mente já possui, nas criptas da memória, recursos enciclopédicos da cultura de todos os grandes centros do Planeta.

Teu perispírito já se revestiu com porções da matéria de todos os continentes.

Tuas irradiações, através das roupas que te serviram, já marcaram todos os salões da aristocracia e todos os círculos de penúria do plano terrestre.

Tua figura já integrou os quadros do poder e da subalternidade em todas as nações.

Tuas energias genésicas e afetivas já plasmaram corpos na configuração morfológica de todas as raças.

Teus sentidos já foram arrebatados ao torvelinho de todas as diversões.

Tua voz já expressou o bem e mal em todos os idiomas.

Teu coração já pulsou ao ritmo de todas as paixões.

Teus olhos já se deslumbraram diante de todos os espetáculos conhecidos, das trevas do horrível às magnificências do belo.

Teus ouvidos já registraram todos os tipos de sons e linguagens existentes no mundo.

Teus pulmões já respiraram o ar de todos os climas.

Teu paladar já se banqueteou abusivamente nos acepipes de todos os povos... então vamos adquirir mais experiências neste ano que se aproxima bom 2010 a você e também os seus e espero estar nesta caminhada também, que a vida Continua!
Repassando

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Monge de Manilha

 Que acusado de tramar a liberdade de sua pátria é conduzido ao cadafalso.
No instante do suplício, soluça desesperado o mísero: “Como, pois, será possível que eu morra assim inocente? Onde está a justiça? Que me fiz para merecer tão horrendo suplício?”...
Mas um companheiro corre ao seu encontro murmura-lhe aos ouvidos: “Jesus também era inocente!”...
Passa, então, pelos olhos da vítima, um clarão de misteriosa beleza. Secam - se as lágrimas e a serenidade lhe voltam ao semblante macerado, e, quando o carrasco lhe pede perdão, antes de apertar o parafuso sinistro, ei-lo que responde resignado: “Meu filho, não só te perdôo como ainda te peço cumpras o teu dever”...
Livro: A Caminho da Luz: EMMANUEL: Médium: Francisco Cãndido Xavier...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Leis Morais...

Na ótica espírita...
Leis Morais referentes á alma
1: Lei de Adoração; elevação do pensamento a Deus.
2: Lei do Trabalho; do corpo e do espírito, como ocupação útil para a construção de um mundo melhor, para conforto próprio e dos demais.
3: Lei de Reprodução; vivenciar a sublimidade sexual como manutenção corporal, agindo sempre com responsabilidade e respeito.
4: Lei de Conservação; o instinto como garantia da vida, necessária ao aperfeiçoamento dos seres.
5: Lei de Destruição; compreendendo a necessidade de renovação, em tudo, na verdade, Lei de Transformação.
6: Lei de Sociedade; vivendo gregariamente mais progresso se alcança desde que haja harmonia na convivência com o próximo.
7: Lei do Progresso; progredir moral e incessantemente é a única via para evolução do homem.
8: Lei de Igualdade; Deus criou iguais todos os espíritos.
9: Lei de Liberdade; é um direito natural a todos os seres vivos, o que demanda respeito a Deus, a Natureza e a todas as criaturas.
10: Lei de Justiça, Amor e Caridade; a justiça consiste em cada ser respeitar o direito dos demais, amor e caridade completam a justiça, levando cada um fazer todo o bem possível, como gostaria de recebê-lo... Cap.1 ao12; O Livro dos Espíritos... Tirado do livro; Três arco-íris; médium; Eurípedes Kuhl; pelo espírito; Josué...
Q: 621 de O Livro dos Espíritos
perg: Onde está escrita a lei de Deus?
resp: Na consciência.
Uma vez que o homem traz inscrita na consciência a lei de Deus, há necessidade que lhe seja relevada?
Ele a esqueceu e a menosprezou; Deus quis que ela fosse lembrada... Repassando...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SINTONIA...

Na ótica espírita...
As Bases de todos os serviços de intercâmbio, entre os desencarnados e encarnados, repousam na mente, não obstante as possibilidades de fenômenos naturais, no campo da matéria densa, levados a efeito por entidades menos evoluídas ou extremamente consagradas á caridade sacrifical. De qualquer modo, porém, é no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de espírito a espírito. Dai procede à necessidade de renovação idealística, de estudo, de bondade operante e de fé ativa, se pretendemos conservar o contacto com os Espíritos da Grande luz. Simbolizemos nossa mente como uma pedra inicialmente burilada. Tanto quando a do animal pode demorar por muitos séculos, na ociosidade ou na sombra, sob a crosta dificilmente permeável de hábitos nocivos ou de impulsos degradantes, mas se a expomos ao sol da experiência, aceitando os atritos, as lições, os dilaceramentos e as dificuldades do caminho por golpes abençoados do buril da vida, esforçando-nos por aperfeiçoar o conhecimento e melhorar o coração, tanto quanto a pedra burilada reflete a luz, certamente nos habilitamos a receber a influência dos grandes gênios da sabedoria e do amor, gloriosos expoentes da imortalidade vitoriosa, convertendo-nos em valiosos instrumentos da obra assistencial do Céu, em favor do reergui mento de nossos irmãos menos favorecidos e para a elevação de nós mesmos ás regiões mais altas. A fim de atingimos tão alto objetivo é indispensável traçar um roteiro parta a nossa organização mental, no Infinito Bem e segui-lo sem recuar. Precisamos compreender---repetimos---que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual. Atraímos companheiros e recursos de conformidade com a natureza de nossas idéias, aspirações, invocações e apelos. Energia viva, o pensamento desloca, em torno de nós, forças sutis, construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros. Nosso êxito ou fracasso dependem da persistência ou da fé com que nos consagramos mentalmente aos objetivos que nos propomos alcançar. Semelhante lei de reciprocidade impera em todos os acontecimentos da vida. Comunirca-nos-emos com as entidades e núcleos de pensamentos, cujos quais nos colocamos em sintonia. Nos mais simples quadros da natureza, vemos manifestado o princípio da correspondência. Um fruto aprodecido ao abandono estabelece no chão um foco infeccioso que tende a crescer, incorporando elementos corruptores. Exponhamos a pequena lâmina de cristal, limpa e bem cuidada á luz do dia e refletirá infinitas cintilações do Sol. Andorinhas seguem a beleza da primavera. Corujas acompanham as trevas da noite. O mato inculto asila serpentes. A Terra cultivada produz o bom grão...
As almas desprendidas das influências terrenas se constituem em grupos simpáticos, cujos membros se amam, se compreendem, vivem em perfeita igualdade, em completa felicidade, aqueles que conseguiram dominar as suas paixões...



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

JESUS...EU NÃO VIM DESTRUIR A LEI...

Na ótica espírita...
Se desejares entender o rumo a ser dado á própria vida, observa os passos do Celeste amigo;
Vendo a tragédia da ignorância, não limita a mandar representantes, mas, ao contrário, abandona os planos luminosos e mergulha na treva, pessoalmente;
Sentindo o Amor pelo rebanho que lhe fora confiado, não adia o momento de estar no meio das ovelhas e partilhar-lhe a companhia infeorizada;
Sabendo das enfermidades morais dos que cumpria ajudar, não espera que melhorem para atendê-los, mas vem atendê-los para que melhorem;
Observando as lágrimas dos seres que se feriam a si mesmo, vem para receber os ferimentos e ensinar ao coração imaturo lições preciosas, até mesmo através do arrependimento;
Conhecendo as leis soberanas do Universo, aplica os ensinamentos e ombreia com os réus da ignorância humana, dividindo com eles o pão pobre da prisão terrena;
Responsável por guiar os passos de todos, deixa levar-se pela turba para estar em contato com os que sofriam, mostrando o rumo com o próprio exemplo mais que sílabas;
Identificando com a vontade do Pai, busca modificar nos homens o voluntarismo para lhes mostrar que Deus escolhe sabiamente em face das necessidades de cada um;
Podendo agir por si próprio em face do poder evolutivo que detinha, em todos os momentos submete se ao Criador para pedir-lhe amparo nos menores gestos de auxílios. Renovando o horizonte da Humanidade com a visão luminosa do futuro, não desdenhou a túnica pobre com que cobria a própria nudez, sem pedir trajes suntuosos;
Tendo que estar no mundo vicioso, manteve seu messianato ligado á Lei Superior, enaltecendo a virtude e combatendo o mal incessantemente, á custa do próprio corpo;
Ante a injúria e a calúnia, o silêncio como defesa;
Ante a agressão covarde, a confiança na proteção do Pai e a oração pelos que agrediam;
Perante os poderes humanos, a postura nem arrogante nem submissa daquele que está a serviço de uma única verdade e um único Senhor;
Assim,não penses em afrontar as coisas pelos critérios da rebeldia que encontram ambiente propício no coração dos ingênuos. Medita se já es capaz de seguir os exemplos de Jesus, mudando em ti aquilo que depende apenas de ti próprio para se alterado. E se a consciência te interditar a aprovação sincera, começa a mudança íntima para que não te ocorra à vergonha de te verdes desnudos nos mesmos defeitos que pretendes corrigir nos demais.
Resumo: Observa os mandamentos da Lei Moral, pois Jesus veio dar-lhes cumprimentos...
Tirado do livro: Relembrando a Verdade: pelo espírito Públio: médium: André Luiz Ruiz...


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

APRENDER

      Se desejares aprender uma lição da indulgência, observa o raio de sol. Dissipando uma treva noturna, desce a Terra, cada dia, recapitulando, mil vezes, o mesmo ensinamento de serviço e de paz. Não indaga pelas sombras da furna. Não teme os vermes que se lhe associam. Não se queixa da corrente enfermiça que flui do despenhadeiro. Desce contente e feliz, à intimidade do precipício, com a mesma radiação com que nutre fontes e flores. Aquece o sábio e o ignorante, o santo e o malfeitor, os justos e os injustos, os bons e os maus, com a mesma generosidade, dentro da qual assinala os Cimos do Céu. Ampara uma erva daninha e o bom grão, a árvore valiosa e o arbusto infeliz, com o mesmo carinho deixaram claro qual se desdobra e otimista, sobre lares e asilos, templos e escolas, hospitais e jardins. Se a nuvem lhe empana o caminho, que espera uma nuvem se dissolva e torna uma fulgurar. Se a tempestade agita o firmamento, aguarda uma harmonia da recuperação e volta à missão do amor... Não te esqueças. O mundo jaz repleto de obstáculos da incompreensão, de tormentos do ódio, temporais de lágrimas, Provações e infortúnios. Aqui, em vales de sombra, medra o escalracho da discórdia, ali, abre-se o abismo de Desilusões aflitivas. Além, multiplicam-se cardos venenosos do orgulho e do exclusivismo, da penúria e da crueldade, e mais além, destacam-se, agressivos e contundentes, largos Espinheiros de intolerância. Não perguntes, porém, pelos impedimentos prováveis. Não relaciones as inquietações da marcha. Recorda que o Cristo é o Sol de nossas vidas e sê para as sendas que te cercam o raio de sol infatigável no bem, espalhando em tua passagem o júbilo da esperança renascente, o dom imperecível da luz e a graça do perdão. Aprendamos um entesourar os dons da vida, respeitando os ensinamentos que o mundo nos impõe, na certeza de que alcançaremos entre a humildade e o trabalho, um dia, os Cimos da Luz.

CHICO XAVIER - Livro Jóia