terça-feira, 10 de maio de 2011

Doutrina e a Casa Espírita


A Doutrina Espírita é uma só, cujas bases consistem nas obras codificadas por Alan Kardec. A Casa deve ter seus alicerces fincados na Doutrina. Para os trabalhadores da casa atuem harmoniosamente faz-se necessário o estudo constante da Doutrina, a fim de que todos possuam a mesma posição doutrinária, bem como tenham sempre em mente os objetivos da casa espírita, constantes dos seus estatutos, regimentos, normas e procedimentos. Sabe-se que, impregnando a construção material da casa, existe o seu envolvimento espiritual, fluídico, energético, formado tanto pela ação dos benfeitores espirituais quanto pelos pensamentos e sentimentos dos trabalhadores encarnados, além de influências estranhas. Quanto maior a harmonia entre os trabalhadores da casa, maior a contribuição aos benfeitores espirituais para que a vibração magnética que a envolve seja de alta frequência. Por sua vez, essa harmonia vibratória envolvente permite que as atividades fluam melhor em seu andamento. Essa união, no ideal doutrinário e no trabalho em geral, impede, ou dificulta ao máximo, a penetração de interferências contrárias, que se apóiam na invigilância. Quando essa invigilância ocorre, brechas se abrem, através das quais agem os inimigos do bem, insuflando o ciúme, a inveja, o rancor, a discórdia. Importante, pois, a manutenção do equilíbrio, da concordância, e sempre que possível do bom senso. Conversar é fundamental entre os trabalhadores procurar opiniões ouvir todas, que encaixe na doutrina, e não apenas nas reuniões específicas, sejam administrativas, sejam de planejamento. O trabalhador espírita, consciente, tem uma visão do passado, do presente e do futuro. Sabe que no passado foi menos preparado que hoje e, por isso, deve ter contraído débitos, por seus equívocos, que no presente tem a oportunidade de reparar, pelo exercício da caridade, a maior caridade com a doutrina e a sua divulgação isto quem falou foi Emmanuel, a esmola em si a todos os que podem dar, muito ou pouco, mas convertei-a em salário, a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela. Entende que a doutrina Espírita veio para auxiliar a humanidade no seu avanço, sobretudo moral, pela lógica racional de seus ensinamentos, revivendo o cristianismo dos primeiros tempos. Compreende que a casa espírita é instrumento para o estudo e a vivência da doutrina como tratamento espiritual. Precisamos estar preparados para enxergar além das palavras, temos aqui o esclarecimento da Doutrina, o estímulo ao progresso pela coragem de se amadurecer enfrentando as dificuldades finalizando com a promessa da graduação para novo patamar evolutivo onde o desgosto, como a gente compreendemos, não mais nos alcançará, não significa afirmar que não habitaremos a Terra, simplesmente teremos atingido um grau de compreensão que evitaremos sofrer com as dificuldades, como sofríamos antes.
 Estudo no seu tríplice aspecto, vivência pelo exercício da caridade, tanto material como moral. Tem a consciência que não deve restringir a sua vivência ás quatros paredes da casa espírita, mas levá-la em todos os lugares em que atua, desde seu lar, até o ambiente de trabalho profissional, e onde mais tenha atividade, colaborando, assim em benefício de terceiros, tanto quanto está investindo em seu desenvolvimento espiritual e moral. O espírita que passa os ensinamentos e divulga a doutrina precisa apoiar-se em Kardec, para não alterar preceitos doutrinários fundamentais, que podem levar alguns, ou muitos, a terem uma visão distorcida da doutrina. O espírita deve zelar por sua organização, com disciplina e responsabilidade, preservando a salutar integração dos dois planos da vida. Inteligência inferior tem interesse em desvirtuar os ensinamentos doutrinários e, quando o fazem, sem dúvida, é por intermédio de espíritas invigilantes. Têm também, interesse em desestruturar as Searas e quando conseguem, é também através das mesmas vias. Nestes tempos conturbados, Consequente com os seus princípios, o Espiritismo não se impõe a ninguém; quer ser aceito livremente e por convicção, expõe os ensinamentos de Jesus na essência e recebe aqueles que vêm a ela voluntariamente. Medita se já e capaz de seguir os exemplos de Jesus, mudando em ti aquilo que depende apenas de ti próprio para se alterado.
O Espiritismo é uma doutrina filosófica que tem consequências religiosas, como toda doutrina espiritualista; por isso mesmo toca forçosamente ás bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura; mas não é uma (religião constituída), tendo em vista que não tem nem culto, nem rito, nem templo, e que, entre os seus adeptos, nenhum tomou ou recebeu o título de sacerdote ou sumo sacedorte, essas qualificações são invenção do ser humano
O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como um direito natural: reclama-a para os seus como para todo mundo. Respeita todas as convicções sinceras, e pede para si a reciprocidade.
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé, o espiritismo (combate o princípio da fé cega) como impondo ao homem a abdicação de seu próprio julgamento; diz que toda fé imposta é sem fundamento, por isso inscreveu Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade... Que a paz dos amigos benfeitores permaneça conosco agora e sempre...


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