sexta-feira, 15 de julho de 2011

MULTIPLICAÇÃO DE PÃES NA VISÃO ESPÍRITA

Na Gênese de Alan Kardec item; 48 cap. XV Editora I. D. E.
A multiplicação dos pães é um dos milagres que mais tem intrigado os comentaristas, ao mesmo tempo em que entreteve a verve dos incrédulos. Sem se darem ao trabalho de sondarem seu sentido ALEGÓRICO, estes últimos nisso não viram senão um conto pueril, mas a maioria das pessoas sérias viu, neste relato, embora sob uma forma diferente da forma comum, uma parábola comparando o alimento da alma ao alimento do corpo. Pode-se ai ver, entretanto, mais do que uma figura, e admitir, sob certo ponto de vista, a realidade de um fato material, sem para isso recorrer ao prodígio. Sabe-se que uma grande preocupação de espírito, a atenção firme dada a uma coisa, fazem esquecer a fome. Ora, aqueles que seguiam a Jesus eram pessoas ávidas de ouvi-lo, não há, pois, nada de espantoso que, fascinados pela sua palavra e talvez também pela poderosa ação magnética que exercia sobre eles, não hajam sentido a necessidade material de comer.
Jesus, que previa esse resultado, pôde, pois, tranqüilizar seus discípulos dizendo, na linguagem figurada que era habitual, admitindo-se que se haja realmente levado alguns pães, que esses pães bastariam para saciar a multidão. Ao mesmo tempo dava a estes uma lição... Daí vós mesmos de comer, dizia ele, ensinava-lhes, por aí, que poderiam alimentar pela palavra...
Assim ao lado do sentido alegórico-moral, pôde se produzir um efeito fisiológico natural muito comum. O prodígio, neste caso, está no ascendente da palavra de Jesus, bastante poderosa para cativar a atenção de uma multidão imensa, ao ponto de fazê-la esquecer de comer, Essa força moral testemunha a superioridade de Jesus, bem mais do que o fato puramente material da multiplicação dos pães, que deve ser considerado como uma alegoria...
Estas explicações, aliás, se encontra confirmada pelo próprio Jesus nas passagens seguintes... Muita paz a todos (as) principalmente aqueles espíritas que procura na Doutrina a verdade da Codificação...

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