segunda-feira, 2 de julho de 2018

Corpo Espiritual e religiões na visão espirita

 Começando pelo cérebro físico
Cortes Cerebral: Temos mais ou menos 86 bilhões de neurônios, células nervosas responsáveis por transmitir os estímulos do ambiente externo ou do próprio organismo ao cérebro.
4 lóbulos: Frontal, na Testa, Occipital na nuca, Parietal superior na cabeça, Temporal na lateral da cabeça...
Tudo isso é a grandeza de Deus para conosco...
Sinapses: por onde são transmitidas as informações levadas até ele pelos órgãos dos sentidos. Como se estima que tenha 86 bilhões de neurônios, calcula-se que estabeleçam entre eles o absurdo número de 1 milhão de bilhões de sinapses, e se for contar a conexão 1 Sinapse por segundo iria demorar aproximadamente 32 bilhões de anos.  
A quantidade de conexões neuronais varia de um indivíduo a outro...
O Espírito para atuar, para agir, precisa de matéria, mesmo que seja sob a forma de energia. Matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. Desse ponto de vista, pode-se dizer que a matéria é o agente, e sobre o qual atua o Espírito...
Os Espíritos não devem se sentir humilhados por saberem que vieram do reino animal, pois tal se deu por vontade do Criador: Miramez
Não sendo a vida mais que uma manifestação do espírito, traduzida pelo movimento, essas formas de evolução são paralelas e solidárias. O ser elabora-se no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionários, no homem adquire o conhecimento e não mais pode voltar aos organismos rudimentares. Porém em todos os graus ela se prepara e conforma o seu corpo espiritual. As formas sucessivas que reveste são a expressão do seu valor próprio. A situação que ocupa na escala dos seres está em relação direta com o seu estado de adiantamento: Léon Denis: livro Depois da Morte...
 Atração: capacidade de aglutinar os elementos da matéria...
Instinto: atitudes espontâneas, involuntárias, reflexas, características da espécie...
Sensações: resultado natural dos períodos primários da evolução, em trânsito para a realidade das emoções...
Razão: consciência que o indivíduo tem de si mesmo e do meio que o cerca...
Na Doutrina Espírita, o Espírito é o princípio inteligente do Universo, que tem como atributo essencial a inteligência.  Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, assim como os corpos são a individualização do princípio material. São desconhecidos, porém, o modo e a época em que essa formação se operou, mas a criação dos Espíritos é constante...
Tem um veículo de manifestação, fluídico e invisível no estado normal, denominado perispírito este veículo serve de molde para a elaboração do corpo físico. A existência dos Espíritos não tem fim, pois, a partir do momento em que fomos criados, viveremos eternamente...
Conduzindo-se, então, de modo racional, experimentou profundas transformações.
Percebe, nesse despertamento, que, além das operações vulgares da nutrição e da reprodução, da vigília e do repouso, estímulos interiores, inelutáveis, trabalham-lhe o âmago do ser, plasmando o caráter e o senso moral, em que a intuição se amplia segundo as aquisições de conhecimento e em que a afetividade se converte em amor, com capacidade de sacrifício, atingindo a renúncia completa...
A ciência médica, rica de experimentação e de lógica, surgiria para corresponder às necessidades do corpo físico, mas a tarefa religiosa viria ao encontro das civilizações, plena de inspiração e disciplina, patrocinando a orientação do corpo espiritual, em seu necessário refinamento...
Paulo de Tarso: versículo 44 primeira epistola cap. 15: Semeando corpo natural ressurgirá corpo espiritual Se há corpo natural, há também corpo espiritual....
Religiões...
Na suméria pagã e nas civilizações idolatras que sucedeu pelo mundo, a religião era elemento unificador, motivador, definidor de padrões morais e de grande conforto a busca existencial. Quando os soberanos entenderam este poder, dominaram a religião para executar seus propósitos com apoio popular. A religião era mais eficiente do que o exército, pois garantia a cooperação...
Mais e se alguém questionasse a religião? Então o exército agia! Mas e se a própria religião questionasse os governantes e o exército? Então, mudavam a religião, os sacerdotes, a teologia e até os deuses! Assim as religiões e deuses foram se diversificando nos primórdios de nossa civilização...
Acreditava que Deus plasmou os seus próprios membros, que são os deuses conhecidos. Cada um desses deuses secundários pode ser tomado como sendo análogo ao Deus Único, e cada um deles pode formar um tipo novo do qual se irradiam por sua vez, e pelo mesmo processo, outros tipos de deuses inferiores...
Atividade religiosa, estabelecida, porém, o princípio de justiça e aflorando a mente, o homem começou a examinar em si mesmo o efeito das próprias ações, de modo a crescer, conscientemente, para a sua destinação de filho de Deus, herdeiro e colaborador da sua Obra Divina.
Para isso, o pensamento reclamava orientação educativa, de modo a despojar-se da espessa sedimentação de animalidade que lhe presidia os impulsos.
Exigias-lhe a depuração da atmosfera vital, imprescindível à assimilação da influência divina...
Com Jesus, no entanto, a religião, como sistema educativo, alcança. Superioridade moral. Nem templos de pedra, nem rituais. Nem hierarquias efêmeras, nem avanço ao poder humano. O Mestre desaferrolha as arcas do conhecimento enobrecido e distribui-lhe os tesouros. Dirige-se aos homens simples de coração, curvados para a gleba do sofrimento e ergue-lhes a cabeça trêmula para o Céu.
Jesus, Ensina que a felicidade não pode nascer das posses efêmeras que se transferem de mão em mão, e sim da caridade e do entendimento, da modéstia e do trabalho, da tolerância e do perdão. Afirma-lhes que a Casa de Deus está constituída por muitas moradas, nos mundos que enxameiam o firmamento, e que o homem deve nascer de novo para progredir na direção da Sabedoria Divina...
 Proclama que a morte não existe e que a Criação é beleza e segurança, alegria e vitória em plena imortalidade. Pelas revelações com que vence a superstição e o crime, a violência e a perversidade, sofre na cruz o imposto de extremo sacrifício aos preconceitos humanos que lhe não perdoam a soberana grandeza, mas, reaparecendo redivivo, para a mesma Humanidade que o escarnecera e crucificara, desvenda-lhe, em novo cântico de humildade, a excelsitude da vida eterna...
Que o nosso irmão Maior Jesus nos abençoe agora e sempre...







         



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