terça-feira, 20 de novembro de 2012

Solidariedade – comunhão universal



 

 


                                              

                                     III


Deus é o Espírito de Sabedoria, de Amor e de Vida, o Poder Infinito que governa o mundo.
O homem é finito, mas tem a intuição do Infinito. O princípio espiritual, de que é detentor, incita-o a perscrutar os problemas que excedem os limites atuais de seu entendimento. Seu Espírito, prisioneiro na carne, separa-se dela, às vezes, e eleva-se aos domínios superiores do pensamento, donde lhe vêm essas altas aspirações, as quais muitas vezes são seguidas de recaídas na matéria. Daí tantas pesquisas, tentativas e erros, a tal ponto que seria impossível distinguir a verdade, no amontoado dos sistemas e das superstições, que o trabalho das idades tem acumulado, se os Poderes Invisíveis não viessem fazer a luz nesse caos.
Cada Alma é uma irradiação da grande Alma universal, uma centelha gerada do Eterno Foco. Nós, porém, nos ignoramos a nós mesmos, e essa ignorância é a causa de nossa fraqueza e de todos os nossos males.
Estamos unidos a Deus na relação estreita que liga a causa ao efeito, e somos tão necessários à sua existência quanto Ele é necessário à nossa. Deus, Espírito Universal, manifesta-se na Natureza, e o homem é, sobre a Terra, a mais alta expressão dessa Natureza. Somos a criação e a expressão de Deus, que é a fonte do Bem. Mas esse Bem, eu o possuo somente no estado de gérmen, e nossa tarefa consiste em desenvolvê-lo. Nossas vidas sucessivas, nossa ascensão na espiral infinita das existências, não têm outro fim. Tudo está escrito no fundo da Alma em caracteres misteriosos: o passado, de onde emergimos e devemos aprender a sondar; o futuro, para o qual evolvemos, futuro que nós mesmos edificaremos qual monumento maravilhoso, feito de pensamentos elevados, de nobres ações, de devotamentos e de sacrifícios.
A tarefa que cada um tem a realizar resume-se em três palavras: saber, crer, querer – isto é, saber que temos recônditos e inatos recursos incalculáveis; crer na eficiência de nossa ação sobre os dois mundos, o da Matéria e o do Espírito; querer o Bem, dirigindo o nosso pensamento para o que é belo e grandioso, conformando as nossas ações com as leis eternas do trabalho, da justiça e do amor.
Vindas de Deus, todas as Almas são irmãs; todos os filhos da raça humana são unidos por laços estreitos de fraternidade e solidariedade. E porque os progressos de cada um são sentidos por todos, os rebaixamentos de um só afetam o conjunto.
Da paternidade de Deus decorre a fraternidade humana; todas as relações que nos ligam unem-se a esse fato. Deus, pai das Almas, deve ser considerado o Ser consciente por excelência e nunca em grau de abstração. Aqueles que possuem reta consciência e são esclarecidos por um raio do Alto reconhecem Deus e o servem na Humanidade, que é sua filha e sua criação.
Atingindo o homem o conhecimento de sua verdadeira natureza e de sua unidade em Deus, tendo entrado essa noção em sua consciência e em seu coração, ele se eleva até à Verdade suprema; domina, do topo, as vicissitudes terrestres; encontra a força que “remove montanhas”, que o torna vencedor na luta contra as paixões e permite desprezar as decepções e a morte. Executa então o que o vulgo chama prodígios. Por sua vontade, por sua fé, submete, governa a substância; quebra as fatalidades da matéria; torna-se quase um deus para os outros homens. Muitos, em sua passagem por este mundo, chegaram a essas alturas de vistas, mas só o Cristo delas se compenetrou, a ponto de dizer à face de todos: “Eu e meu Pai somos um; Ele está em mim e eu estou Nele.”.
Estas palavras não se aplicam, entretanto, a Ele somente; são verdadeiras para a Humanidade inteira. O Cristo sabia que todo homem deve chegar à compreensão de sua natureza íntima, e é nesse sentido que dizia a seus discípulos: “Vós sois todos deuses.”.[i]
Poder-se-ia acrescentar: deuses para o futuro!
É a ignorância da nossa natureza e das forças divinas que dormem em nosso íntimo, é a idéia insuficiente que fazemos do nosso papel e das leis do destino que nos entregam às influências inferiores, ao que chamamos o Mal. Na realidade, o fato se reduz a uma falta de desenvolvimento. O estado de ignorância não é, por si mesmo, um mal; é somente uma das formas, uma das condições necessárias da lei de evolução. Nossa inteligência não amadureceu ainda; nossa razão, criança, tropeça nos acidentes do caminho; daí o erro, os desfalecimentos, as provações, a dor. Mas todas essas coisas serão um bem se as considerarmos outros tantos meios de educação e elevação. A Alma deve atravessá-las para chegar à concepção das verdades superiores, à possessão da parte de glória e de luz, que fará dela uma eleita do céu, uma expressão perfeita do Poder e do Amor infinitos. Cada ser possui os rudimentos de uma inteligência que atingirá o gênio e tem a imensidade dos tempos para desenvolvê-la. Cada vida terrestre é uma escola, a escola primária da Eternidade.
Na lenta ascensão que leva o homem a Deus, procuramos, antes de tudo, a ventura, a felicidade. Todavia, em seu estado de ignorância, não poderia ele atingir esses bens, porque os procura quase sempre onde não estão, na região das miragens e das quimeras, por meio de processos cuja falsidade só lhe aparece depois das decepções e dos sofrimentos. São esses sofrimentos que nos esclarecem; nossas dores são lições austeras; elas nos ensinam que a verdadeira felicidade não está nas coisas da matéria passageira e mutável, mais na perfeição moral. Nossos erros e faltas repetidos, com as fatais conseqüências que trazem, acabam por nos dar a experiência, e esta nos conduz à sabedoria, isto é, ao conhecimento inato, à intuição da verdade. Chegado a esse sólido terreno, o homem sentirá o laço que o une a Deus e avançará, em passo mais seguro, de estádios em estádios, para a grande luz que não se extingue nunca.
* * *
Todos os seres estão ligados uns aos outros e se influenciam reciprocamente: O Universo inteiro está submetido à lei da solidariedade. Os mundos nas profundezas do éter, os astros que, a milhares de léguas de distância, entrecruzam seus raios de prata, conhecem-se, chamam-se e respondem-se. Uma força, que denominamos atração, os reúne através dos abismos do Espaço.
De igual maneira, na escala da vida, todas as Almas estão unidas por múltiplas relações. A solidariedade que as liga funda-se em identidade de sua natureza, na igualdade de seus sofrimentos através dos tempos, na similitude de seus destinos e de seus fins.
A exemplo dos astros dos céus, todas essas Almas se atraem. A Matéria exerce sobre o Espírito seus poderes misteriosos. Qual Prometeu sobre sua rocha, ela o encadeia aos mundos obscuros. A Alma humana sente todas as atrações da vida inferior; ao mesmo tempo percebe os chamados do Alto.
Nessa penosa e laboriosa evolução que arrasta os seres, há um fato consolador sobre o qual é bom insistir: em todos os graus de sua ascensão, a Alma é atraída, auxiliada, socorrida pelas entidades superiores. Todos os Espíritos em marcha são auxiliados por seus irmãos mais adiantados e devem auxiliar, por sua vez, todos os que lhes estão abaixo.
Cada individualidade forma um anel da grande cadeia dos seres. A solidariedade que os liga pode muito bem restringir um tanto a liberdade de cada um; mas, se esta liberdade é limitada em extensão, não o é na intensidade.
Por mais limitada que seja a ação do anel, um só de seus impulsos pode limitar toda a cadeia.
É maravilhosa essa fecundação constante do mundo inferior pelo mundo superior. Daí vêm todas as intuições geniais, as inspirações profundas, as revelações grandiosas. Em todos os tempos, o pensamento elevado irradiou no cérebro humano. Deus, em sua eqüidade, nunca recusou seu socorro nem sua luz a raça alguma, a povo algum. A todos tem enviado guias, missionários, profetas. A verdade é uma e eterna; ela penetra na Humanidade por irradiações sucessivas, à medida que nosso entendimento se torna mais apto para assimilá-la.
Cada revelação nova é continuação da antiga. É este o caráter do Espiritualismo moderno, que traz um ensino, um conhecimento mais completo do papel do ser humano, uma revelação dos poderes recônditos que ele possui e também de suas relações íntimas com o pensamento superior e divino.
O homem, Espírito encarnado, tinha esquecido seu verdadeiro papel. Sepultado na matéria, perdia de vista os grandes horizontes de seu destino; desprezava os meios de desenvolver seus recursos latentes, de se tornar mais feliz, tornando-se melhor. A revelação nova lhe vem lembrar todas essas coisas. Vem despertar as Almas adormecidas, estimular sua marcha, provocar sua elevação. Ela ilumina os recônditos obscuros do nosso ser, diz nossas origens e nossos fins, explica o passado pelo presente e abre um porvir que temos a liberdade de tornar grande ou miserável, segundo nossos atos.
* * *
A Alma humana só pode realmente progredir na vida coletiva, trabalhando em benefício de todos.
Uma das conseqüências dessa solidariedade que nos liga é que a vista dos sofrimentos de alguns perturba e altera a serenidade de outros.
Assim, é preocupação constante dos Espíritos elevados levar às regiões obscuras, às Almas retardadas nos caminhos da paixão e do erro, as irradiações do seu pensamento e os transportes do seu amor. Nenhuma Alma pode perder-se; se todas tiverem sofrido, todas serão salvas. No meio de suas provas dolorosas, a piedade e o afeto de suas irmãs as enlaçam e as arrastam para Deus.
Como compreender, com efeito, que os Espíritos radiosos possam esquecer aqueles que outrora amaram, aqueles que partilharam suas alegrias, suas preocupações, e pensam ainda nas sendas terrestres? A queixa dos que sofrem, dos que o destino encadeia ainda aos mundos atrasados, chega até eles e suscita a sua generosa compaixão. Quando um desses apelos atravessa o Espaço, eles deixam as moradas etéreas para derramar os tesouros de sua Caridade nos escuros sulcos dos mundos materiais. Qual vibrações de luz, os transportes do seu amor se propagam na extensão, levando o consolo aos corações entristecidos, vertendo sobre as chagas humanas o bálsamo da Esperança.
Muitas vezes, também, durante o sono, as Almas terrestres, atraídas por suas irmãs mais adiantadas, lançam-se com força para as alturas do Espaço, para se impregnarem dos fluidos vivificantes da pátria eterna. Ali, Espíritos amigos as cercam e as exortam, reconfortam e acalmam as suas angústias; em seguida, extinguindo pouco a pouco a luz em torno delas, a fim de que as pungentes lamentações da separação não as acabrunhem, elas as reconduzem às fronteiras dos mundos inferiores. Seu despertar é melancólico, mas agradável, e, embora esquecidas de sua passagem pelas altas regiões, sentem-se elas reconfortadas e retomam mais alegremente os encargos de sua existência neste mundo.
* * *
Nas Almas evolvidas, o sentimento da solidariedade torna-se bastante intenso para se transformar em comunhão perpétua com todos os seres e com Deus.
A Alma pura comunga com a Natureza inteira; inebria-se nos esplendores da Criação infinita. Tudo – os astros do céu, as flores do prado, a canção do regato, a variedade das paisagens terrestres, os horizontes fugitivos do mar, a serenidade dos espaços – tudo lhe fala uma linguagem harmoniosa. Em todas essas coisas visíveis, a Alma atenta descobre a manifestação do pensamento invisível que cobre o Cosmos. Este reveste para ela um aspecto encantador. Torna-se o teatro da vida e da comunhão universais, comunhão dos seres uns com os outros e de todos os seres com Deus, seu pai.
Não há distância entre as Almas que se amam, porque se comunicam através da extensão.
O Universo é animado de vida potente: vibra qual uma harpa sob a ação divina. As irradiações do pensamento o percorrem em todos os sentidos e transmitem mensagens de Espírito a Espírito, através do Espaço. Esse Universo que Deus povoou de Inteligências, a fim de que o conheçam e o amem e cumpram a sua Lei, Ele o enche de sua presença, ilumina-o com a sua luz, aquece-o com o seu amor.
A prece é a expressão mais alta dessa comunhão das Almas. Considerada sob este aspecto, ela perde toda a analogia com as fórmulas banais, os recitativos monótonos em uso, para se tornar um transporte do coração, um ato da vontade, pelo qual o Espírito se desliga das servidões da Matéria, das vulgaridades terrestres, para perscrutar as leis, os mistérios do poder infinito e a ele submeter-se em todas as coisas: “Pedi e recebereis!” Tomada neste sentido, a prece é o ato mais importante da vida; é a aspiração ardente do ser humano que sente sua pequenez e sua miséria e procura, pelo menos um instante, pôr as vibrações do seu pensamento em harmonia com a sinfonia eterna. É a obra da meditação que, no recolhimento e no silêncio, eleva a Alma até essas alturas celestes, onde aumenta as suas forças, onde a impregna das irradiações da luz e do amor divinos. Mas quão poucos sabem orar! As religiões nos fizeram desaprender a prece, transformando-a em exercício ocioso, às vezes ridículo.
Sob a influência do Novo Espiritualismo, a prece tornar-se-á mais nobre e mais digna; será feita em mais respeito ao Poder Supremo, em mais fé, confiança e sinceridade, em completo destaque das coisas materiais. Todas as nossas ansiedades e incertezas cessarão quando tivermos compreendido que a vida é a comunhão universal e que Deus e todos os seus filhos vivem, em conjunto, essa vida.
Então, a prece tornar-se-á a linguagem de todos, a irradiação da Alma que, em seus transportes, agita o dinamismo espiritual e divino. Seus benefícios se estenderão por todos os seres e particularmente por aqueles que sofrem, pelos ignorados da Terra e do Espaço.
Ela chegará àqueles em quem ninguém pensa, que jazem na sombra, na tristeza e no esquecimento, diante de um passado acusador. Ela originará neles inspirações novas, fortificar-lhes-á o coração e o pensamento – porque não tem limites a ação da prece, assim como as forças e os poderes que ela pode pôr em elaboração para o bem dos outros.
A prece, em verdade, nada pode mudar às leis imutáveis; ela não poderia, de maneira alguma, mudar os nossos destinos; seu papel é proporcionar-nos socorros e luzes que nos tornem mais fácil o cumprimento da nossa tarefa terrestre. A prece fervente abre, de par em par, as portas da Alma e, por essas aberturas, os raios de força, as irradiações do foco eterno nos penetram e nos vivificam.
Trabalhar com sentimento elevado, visando a um fim útil e generoso, é, ainda, orar. O trabalho é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em benefício da Humanidade.
A vida do homem de bem é uma prece contínua, uma comunhão perpétua com seus semelhantes e com Deus. Ele não tem mais necessidade de palavras, nem de formas exteriores para exprimir sua fé: ela se exprime por todos os seus atos e por todos os seus pensamentos. Ele respira e se agita sem esforço em uma atmosfera fluídica cheia de ternura pelos desgraçados, cheia de boa-vontade por toda a Humanidade. Essa comunhão constante se torna uma necessidade, uma segunda natureza. É graças a ela que todos os Espíritos de eleição se mantêm nas alturas sublimes da inspiração e do gênio.
Os que vivem no organismo e na materialidade, e cuja compreensão não está aberta às influências do Alto, esses não podem saber que impressões inefáveis faculta essa comunhão da Alma com o Espírito Divino.
Todos aqueles que, vendo a espécie humana deslizar sobre os declives da decadência moral, procuram os meios de sustar sua queda, devem esforçar-se por tornar uma realidade essa união estreita de nossas vontades com a vontade suprema! Não há ascensão possível, encaminhamento para o Bem, se, de tempos a tempos, o homem não se volta para o seu Criador e Pai, a fim de lhe expor suas fraquezas, suas incertezas, sua miséria, para lhe pedir os socorros espirituais indispensáveis à sua elevação. E quanto mais essa confissão, essa comunhão íntima com Deus for freqüente, sincera, profunda, mais a Alma se purifica e emenda. Sob o olhar de Deus, ela examina, expande suas intenções, seus sentimentos, seus desejos; passa em revista todos os seus atos e, com essa intuição, que lhe vem do Alto, julga o que é bom ou mau, o que deve destruir ou cultivar. Ela compreende, então, que tudo quanto há de mal vem do eu e deve ser abatido para dar lugar à abnegação, ao altruísmo; que, no sacrifício de si mesmo, o ser encontra o mais poderoso meio de elevação, porque, quanto mais ele se dá, mais se engrandece. Deste sacrifício faz a lei de sua vida, lei que imprime no mais profundo do seu ser, em traços de luz, a fim de que todas as ações sejam marcadas com o seu cunho.
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De pé sobre a Terra, meu sustentáculo, minha nutriz e minha mãe, elevo os meus olhares para o Infinito, sinto-me envolvido na imensa comunhão da vida; os eflúvios da Alma universal me penetram e fazem vibrar meu pensamento e meu coração; forças poderosas me sustentam, aviventam em mim a existência. Por toda parte onde a minha vista se estende, por toda parte a que a minha inteligência se transporta, vejo, discirno, contemplo a grande harmonia que rege os seres e, por vias diversas, os faz rumar para um fim único e sublime. Por toda parte vejo irradiar a Bondade, o Amor, a Justiça!
O meu Deus! O meu Pai! Fonte de toda a sabedoria, de todo o amor, Espírito Supremo cujo nome é Luz, eu te ofereço meus louvores e minhas aspirações! Que elas subam a ti, qual um perfume de flores, qual sobem para o céu os odores inebriantes dos bosques. Ajuda-me a avançar na senda sagrada do conhecimento, para uma compreensão mais alta de tuas leis, a fim de que se desenvolva em mim mais simpatia, mais amor pela grande família humana; pois sei que, pelo meu aperfeiçoamento moral, pela realização, pela aplicação ativa em torno de mim e em proveito de todos, da caridade e da bondade, aproximar-me-ei de ti, e merecerei conhecer-te melhor, comungar mais intimamente contigo na grande harmonia dos seres e das coisas. Ajuda-me a desprender-me da vida material, a compreender, a sentir o que é a vida superior, a vida infinita. Dissipa a obscuridade que me envolve; depõe em minha alma uma centelha desse fogo divino que aquece e abrasa os Espíritos das esferas celestes. Que tua doce luz e, com ela, os sentimentos de concórdia e de paz se derramem sobre todos os seres!




A maior “caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação: Emmanuel: Chico Xavier
O Criador atende á criatura por intermédio das próprias criaturas, tudo pertence a Deus... André Luiz; Chico Xavier...







[i]    João, cap. X, v. 34.

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