quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O orgulho e a Humildade

11- Que a paz do senhor seja convosco, meus amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.

Despertem meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos espíritos ecoe nos vossos sentimentos. Sede generosos e caridosos, sem ostentação. Isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram no orgulho. Numa palavra: sede verdadeiro cristãos e tereis o reino da verdade.Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas.Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram.
12- Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo: não vos espanteis, pois, que a taça da iniqüidade haja transbordado de todos os lados.Generaliza-se o mal estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência: mas como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não quiserdes perpetuar as funestas conseqüências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação. Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e que encanta os olhos, do que o que toca o sentimento? Por que fazeis do vício na opulência objeto das vossas adulações, ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito da obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?
Adolfo, bispo de Argel 1862 Marmande
Trecho tirado do livro: O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo VII: Allan Kardec: FEB


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