segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ALIENADOS MENTAIS

Na ótica espírita

Quando a criatura não haja feito da existência o sacerdócio de trabalho construtivo, que nos cumpre na Terra, os fenômenos senis do corpo são mais tristes para a alma, pois, o indivíduo já não domina as conveniências forjadas pelo imediatismo humano, patenteando-se-lhe a fixação da mente nos impulsos inferiores. Milhões de irmãos permanecem séculos afora, na fase infantil do entendimento, por não se animarem ao esforço de melhoria própria. Enquanto recebem a transitória cooperação de saúde física relativa, das convenções terrenas, das possibilidades financeiras e das variadas impressões passageiras que a existência na Crosta Planetária oferece aos que passam pela carne, esteiam-se nos títulos de cidadãos que a sociedade confere, logo, porém, que visitados pelo morbo, pela escassez de recursos ou pela decrepitude, revelam a infância espiritual em que jazem, voltam a serem crianças, não obstante a idade provecta manifestada pelo veículo de ossos, por haverem excessivamente demorado nos sítios superficiais da vida, a messe das sementeiras, assim do presente, como do passado, não só a aprendizagem de uma existência efêmera, mas também a romagem da alma nos caminhos infinitos da vida, da vida imperecível que segue sempre, vencendo as imposições e as injunções da forma, purificando-se e santificando-se cada dia, afligente quadro de padecimentos espirituais, e é provável que apreendas, num hospital de saúde mental, algo dos desequíbrios que afetam a mente desviada das Leis Universais. Em verdade na alienação mental começa a decida da alma ás zonas inferiores da morte. Através do manicômio é possível entender, de certo modo, a loucura dos homens e das mulheres que, aparentemente equilibrados no campo social da Crosta Terrestre, é mister reconhecer que o desequilíbrio começa na inobservância da Lei, como a expiação se inicia no crime, o louco, em geral, considerando-se não só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais , e a entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que deliberadamente fugiu  ás realidades da Vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo...

 Tirado algumas coisas do Livro: No Mundo Maior de Francisco Cãndido Xavier pelo espírito André Luiz...

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